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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
A Escuridão E O Amanhecer Capitulo 15
CAPITULO 15 – Sete Dias – Alice
Ele me beijou não imaginei que fosse gostar, talvez tenha sido toda aquela situação.
Ele entrou pela janela me carregando em seus braços podia sentir seus músculos me apertando, ele deve andar malhando sentir o chão sobre os meus pés, e seus braços ainda em volta de mim, olhei para o espelho da penteadeira mais não vi nossos reflexos.
Alice: - Nós ainda estamos invisíveis – Eu disse.
Ele afastou suas mãos de mim senti uma estranha mistura de alivio e frustração, olhei para o espelho e dessa vez nossos reflexos estavam lá, um clima constrangedor ficou no ar, eu não sabia o que dizer o rosto dele estava com um brilho especial, ele estava feliz, era minha culpa eu não devia tê-lo beijado, por melhor que tenha sido eu não devia.
Gabriel: - Ainda esta surpresa por eu ter super poderes – Ele perguntou ao repara na minha cara de preocupação.
Eu realmente ainda estava surpresa, eu já tinha visto aquele Black Sparrow, mas foi só pela televisão, de repente me veio a lembrança do garoto da explosão, ele também devia ter super-poderes por isso ele desapareceu sem deixar rastro.
Sentei na minha cama e abaixei a minha cabeça envergonhada, ele se agachou na minha frente e segurou as minhas mãos, eu olhei para ele meu cabelo estava encobrindo um pouco meus olhos mesmo assim era fácil perceber o quanto ele parecia com um príncipe encantado, seu cabelo, seus olhos, seu rosto assimetricamente perfeito, a forma gentil com que ele segura as minhas mãos ele é exatamente a pessoa com que eu sempre imaginei me casar, mas eu não paro de sentir a sensação de estar traindo o Miguel, por que eu não consigo parar de pensar nele... É por que eu não quero parar de pensar, por mais que eu sofra de saudades quando eu penso nele ele é tudo que eu quero, é tudo que eu preciso, mas eu devo admitir que olhar para essa Carinha que o Gabriel faz me deixa um pouco balançada, não é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo eu sei disso.
Gabriel: - O que houve – Ele perguntou preocupado.
As palavras não vinham a minha boca por mais que elas estivessem em minha mente.
Gabriel: - Eu te amo – Ele disse convicto.
Levantei-me livrando minhas mãos das dele, eu sabia o que tinha que fazer, e isso fazia com que eu sentisse uma pontada no coração como se estivessem enfiando uma enorme agulha no meu peito.
Alice: - Gabriel passar esse tempo com você foi ótimo, você é uma pessoa maravilhosa, mas meu coração pertence a outro – Eu disse.
Ele me olhou sem muita surpresa, acho que ele já esperava que eu dissesse isso, ele se aproximou devagar e tocou meu rosto suavemente ao mesmo tempo eu tive medo que ele me beijasse mais eu devo admitir que eu queria que ele me beijasse como esse sentimento pode ser tão confuso.
Gabriel: - Se meu coração fosse um cofre você seria a única que saberia a combinação – Ele disse – Por que ele pertence a você, sem você nada faz sentindo – Ele concluiu.
Ele me beijou e outra vez eu me senti confusa, eu queria beija-lo também mais ao invés disso eu o afastei.
Gabriel: - Você é tão essencial para mim como o ar que eu respiro – ele disse.
Alice: - Você não entende, eu sinto como se estivesse traindo o Miguel – Eu expliquei.
Gabriel: - Você não trai uma pessoa se ela te simplesmente foi embora– Ela disse.
Aquelas palavras doeram fundo no meu coração, e causou um frio na barriga, aquela sensação que eu tive quando vi o corpo do meu pai ser sepultado.
Alice: - ele não me abandonou, ele vai voltar – Eu defendi o Miguel.
Mais eu não tinha certeza das minhas próprias palavras, não sabia se eu o veria de novo apesar de acreditar fielmente nisso principalmente depois de ter encontrado com o Matias no metrô, o olhar triste que o Gabriel me lançava fazia meu coração ficar em pedaços e fazia com que eu me sentisse a pior pessoa do mundo.
Gabriel: - E se ele não voltar – Ele perguntou.
Alice: - Eu vou esperar – Eu respondi.
Ele respirou fundo como se buscasse as palavras certas.
Gabriel: - Eu vou esperar por você, ate o meu ultimo suspiro eu vou esperar por você – Ele disse convicto.
Ele ficou invisível, as cortinas se agitaram quando ele saiu voando pela janela, estava me sentindo péssima como tudo pode ter mudado em poucos minutos, por que eu tinha que beija-lo, por que eu não deixei o Miguel me acompanhar ate aqui naquele dia, talvez tudo tivesse sido diferente, as lagrimas começaram a deslizar pelo meu rosto as ultimas palavras que eu ouvi de Miguel começaram a vir a minha cabeça assim como as ultimas que Gabriel acabou de me dizer, elas pareciam travar uma batalha dentro da minha cabeça, por que nessa idade as coisas são tão confusas.
Mais tarde eu estava jantando com a minha mãe, na verdade só ela estava, pois tudo que eu estava fazendo era revirar a comida de um lado para o outro, enquanto ela falava, mas eu não estava prestando atenção no que ela estava dizendo.
Maria: - Oi astronauta – Ela chamou minha atenção.
Alice: - Que foi – Eu perguntei distraída.
Maria: - Você por acaso ouviu o que eu disse – Ela perguntou.
Alice: - Não mãe, o que a senhora disse – Eu perguntei.
Maria: - Eu disse que os sinais de transito estão uma loucura – Ela disse – Mais isso não importa o que esta fazendo você viver no mundo da lua – Ela perguntou.
Alice: - Nada – eu respondi.
Maria: - Alice –Ela disse me repreendendo – eu sou sua mãe eu sei muito bem quando tem algo errado com você, sem contar que esses olhos inchados só podem ser duas coisas ou alguém te bateu ou você andou chorando – Ela disse.
Não dava pra esconder nada dela, por mais que às vezes eu tentasse por que ela geralmente faz grandes monólogos, eu sempre preferi conversar com meu pai e ela sempre respeitou isso já que também sempre preferiu conversar com ele, mas agora somos só nós duas.
Alice: - Por que Tudo tem que ser tão complicadas – Eu perguntei.
Maria: - Adolescência - Ela disse - nessa idade tudo parece o fim do mundo, mas isso é bom significa que você esta crescendo e que em alguns anos você vai perceber que encarou determinada situação da forma errada, ao invés de ir pelo caminho da esquerda, bastava dar um passo e pegar o caminho da direita – Ela concluiu.
Alice: - As coisas podiam ser mais fácil – Eu disse.
Maria: - na verdade não é que as coisas sejam mais difíceis, obvio tem mais responsabilidades só que não adianta chorar por que quer alguma coisa, geralmente funciona quando você é criança, mas quando você crescer as coisas mudam.
Alice: - eu queria acordar e perceber que tudo não passou de um sonho ruim – Eu disse.
Maria: - Às vezes Alice tudo que agente precisa é dizer Adeus – Ela disse.
Alice: - E se eu não tiver coragem pra dizer adeus mãe – Eu perguntei.
Maria: - Diga um ate logo – ela disse.
Parece que ela não entende o que eu sinto pelo Miguel, acho que ela gostou tanto do Gabriel que não percebe que não é ele que eu amo.
No dia seguinte fui a um praça perto da minha casa, as crianças brincavam felizes eles não fazem idéia de como as coisas ficam difíceis quando se cresce eu também não fazia, todas as pessoas que eu via pelas ruas parecia com o Miguel, pelo menos pra mim acho que é o que chamam de amor platônico, a cada minuto do dia eu penso nele se o dia tivesse mais do que vinte quatro horas provavelmente eu pensaria nele ainda mais, o garoto cego da escola estava sentado num banco a alguns metros de mim, ele realmente me lembrava o Miguel, mas não sei bem o por que, ele batia sua bengala no chão a todo o momento, tive vontade de ir ate ele e perguntar o por que, mas tive medo de ser intrometida, me levantei do banco e caminhei pela praça, observei os casais felizes sempre achei que isso fosse um clichê dos filmes quando a personagem principal esta triste ela vê os casais felizes, mas eu entendi não é que as pessoas fiquem felizes quando você esta triste, mas quando estamos tristes simplesmente, Reparamos mais na felicidade dos outros.
Tive vontade de ligar para o Gabriel acho que ficar ao lado dele faria eu parar de pensar no Miguel um pouco, mas não era justo isso daria esperanças a ele e eu não quero faze-lo sofrer ele é uma boa pessoa eu realmente queria que ele encontrasse alguém que o fizesse muito feliz, já que eu não posso ser essa pessoa.
A noite chegou, uma bela noite de lua cheia, nem precisava das luzes artificiais para que a rua ficasse iluminada, a luz da lua entrava pelo meu quarto as luzes estavam apagadas, mas eu podia ate mesmo ler um livro somente com a luz da lua, mas de repente pareceu que aquela luz iluminou meus pensamentos e me veio um pensamento, se foi o destino que nós uniu naquele vôo mesmo indo contra todas as possibilidades, mesmo tento todo um planeta pra nos separar, não foi o suficiente, então será o destino que vai me levar ate ele outra vez, ou me afastar dele me levando para o Gabriel, Sete dias se em sete dias eu não encontrar o Miguel outra vez, eu vou tentar esquece-lo nós braços do Gabriel.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Sangue De maria Parte 3
INT.Colégio- Pátio- Dia
Jaqueline esta sentada, Bianca se aproxima.
Jaqueline
Me desculpa por ter te batido.
Bianca
Tudo bem, eu entendi o que você queria, mas era só você ter dito que eu teria fingindo, não precisava me bater de verdade.
Jaqueline
Todos tinham que acreditar.
Bianca
Por que você não voltou para a sala de aula?
Jaqueline
Preferi matar aula.
Bianca
Conta ai o que houve na sala do diretor.
Jaqueline
Ele aliviou dessa vez.
Bianca
Quero saber se você conseguiu o que queria?
Jaqueline
Consegui, peguei o endereço e o nome da mãe dela.
Bianca
E o que você vai fazer agora?
Jaqueline
Vou à casa da mãe dela.
Bianca
Posso saber por que tamanho interesse de repente?
Jaqueline
Se eu te contar você vai rir de mim.
Bianca
Talvez sim, talvez não, você só vai saber se me contar.
Jaqueline
Acho que essa garota esta me perseguindo.
Bianca começa a rir.
Bianca
É isso que da mexer com o que não conhece.
Jaqueline
Isso não é pra rir.
Bianca
Eu te avisei.
Jaqueline
Pensei que fosse a droga de uma lenda urbana.
Bianca
Você acha que ela quer te matar?
Jaqueline
Não sei...Mas não estou a fim de ficar igual à garota que acharam no rio.
Bianca
Agente da um jeito.
Jaqueline
Tenho que ir!
CORTA PARA:
EXT.Casa De Liana- Varanda- Dia
Jaqueline esta parada em frente à casa da mãe de Maria, ela hesita um pouco, mas toca a campainha, alguns segundos depois uma mulher atende a porta.
Liana
Pois não?
Jaqueline hesita em responder, Liana nota o uniforme de Jaqueline.
Liana
Entra!
INT.Casa De Liana- Sala- Dia
Jaqueline nota varias fotos de Maria espalhadas pela sala, Jaqueline esta inquieta, não sabendo por onde começar.
Liana
Você quer beber alguma coisa?
Jaqueline balança a cabeça de forma negativa.
Liana
Você veio falar sobre a minha filha?
Jaqueline respira aliviada.
Jaqueline
Sim!
Liana
Eu imaginei!
Jaqueline
Pode ser difícil de acreditar, mas eu acho que sua filha esta me perseguindo.
Liana
Você não é a primeira que vem me dizer isso.
Jaqueline
E o que houve com as outras?
Liana
Não sei...Nenhuma delas voltou.
Jaqueline
Que ótimo!
Liana
Por que você acha que ela esta atrás de você?
Jaqueline
Por que tenho visto o reflexo dela nos espelhos, e outras coisinhas.
Liana
Viu o rosto dela?
Jaqueline
Não, o cabelo dela encobre.
Liana
Não me deixaram ver o rostinho dela, disseram que estava muito machucado.
Jaqueline
Acho que ela foi assassinada.
Liana
Compartilho da mesma opinião.
Jaqueline pega dois, portas-retrato, em um Maria esta pequena, no outro esta mais velha, em ambos ela usa um condão com um pingente redondo.
Jaqueline
Você ainda tem o cordão?
Liana
Não! Ele não estava junto com o corpo, mas minha filha nunca o tirava.
Jaqueline coloca os portas-retrato no lugar.
Jaqueline
Obriga pelo seu tempo, mas agora preciso ir.
Liana
Espero te ver de novo!
Jaqueline
Também!
CORTA PARA:
EXT.Rua- Dia- Final De Tarde
Jaqueline esta passando diante de uma biblioteca, ela para por um instante, depois entra.
INT.Biblioteca- Recepção- Dia- Fim De Tarde
Uma senhora esta na recepção, Jaqueline se aproxima dela.
Jaqueline
Olá!
Senhora#1
Sim?
Jaqueline
Vocês guardam jornais antigos?
Senhora#1
Qual ano?
Jaqueline
2002!
Senhora#1
Sim!
Jaqueline
Será que eu poderia pesquisar um pouco?
Senhora#1
Claro! Só não pode levar nenhum.
Jaqueline
Não se preocupe com isso.
A senhora#1 leva Jaqueline ate uma sala.
INT.Biblioteca- Sala- Dia- Final De Tarde
Ao entrar Jaqueline nota um monte de Jornais.
Jaqueline
Já ouviram falar numa coisa chamado computador?
Senhora#1
Então Por que você não procura num computador?
Jaqueline
Aqui é meio desorganizado né?
Senhora#1
A maioria das pessoas tem usado computador, esses jornais vão para o museu dentro de alguns dias.
Senhora#1 mostra a Jaqueline onde estão os jornais de 2002.
Jaqueline
Obrigado!
Senhora#1: Sai De Cena
Jaqueline olha desanimada para a quantidade de jornais.
Jaqueline
Por que eu não olhei o dia e o mês que ela morreu?!
Jaqueline começa a procurar, olhando as capas do jornal.
CORTA PARA:
INT.Biblioteca- Sala- Noite
Jaqueline acha a matéria de jornal, mas não contem nenhuma foto.
Jaqueline
Adolescente morre ao escorregar no banheiro.
Ela olha o jornal do dia seguinte, onde tem uma matéria com o diretor da escola.
Jaqueline
O diretor Paulo Garcia lamenta profundamente a morte da aluna, e nega que tenha ávido descaso dos serventes da escola.
A uma outra nota mais abaixo.
Jaqueline
O perito responsável pela autopsia do corpo da Adolescente diz que ela só morreu no domingo à tarde.
Jaqueline fecha o jornal, ela olha para o relógio e vê que já dez horas.
Jaqueline
Droga!
Ela guarda os jornais e sai.
EXT.Rua-Noite
Jaqueline esta correndo para sua casa.
CORTA PARA:
INT.Casa De Jaqueline- Sala- Noite
Jaqueline entra e se depara com um policial acompanhando seus pais.
Jordana
Jaqueline!
Jordana abraça Jaqueline.
Jaqueline
Aconteceu alguma coisa?
Mario
Como assim aconteceu alguma coisa, você sai do colégio as 11:40 já são quase onze horas da noite.
Jordana
Você quer matar agente do coração?
Mario
Como você faz uma coisa dessas com agente Jaqueline.
Jaqueline
Desculpa!
Jordana
Nunca mais faça isso Jaqueline!
Jaqueline esta de cabeça baixa.
Policial#1
Pelo visto esta tudo bem com você não é mocinha?
Jaqueline
Sim, esta tudo bem...Desculpa qualquer inconveniente.
Policial#1
Da próxima vez que você resolver sair, por favor avise seus pais.
Jaqueline
Pode deixar.
Policial#1: Sai De Cena
Jordana
Onde você estava mocinha?
Jaqueline
Na biblioteca!
Jordana
Você quer que agente acredite nisso?
Jaqueline
É a verdade!
Mario
Por favor Jaqueline.
Jaqueline
É tão difícil para vocês acreditar em mim?
Jordana
Não nos culpe por isso.
Jaqueline
Vocês não têm motivos para isso...Não mais.
Jordana
Você estava com algum garoto?
Jaqueline
Não! Já disse que estava na biblioteca!
Mario
Fazendo o que?
Jaqueline
Lendo!
Mario
Certo Jaqueline...Vá para seu quarto.
Jaqueline
Estou de castigo?
Mario
Não! Só vá para seu quarto.
Jaqueline esta inconsolável.
Jaqueline
Não fiz nada...Admito que errei uma vez, mas não vou persistir no erro, não precisam se preocupar.
Jaqueline: Sai De Cena
Jordana
Talvez fosse melhor colocarmos ela num hospital de repouso.
Mario
Só faremos isso em ultimo caso.
Jordana
Ela pode ser uma ameaça para si mesma.
CORTA PARA:
INT.Colégio- Corredor- Dia
Jaqueline e Bianca estão caminhando.
Jaqueline
Preciso entrar no IML.
Bianca
Pra que?
Jaqueline
Preciso achar o responsável pela autopsia da Maria.
Bianca
É possível que ele nem trabalhe mais lá.
Jaqueline balança a cabeça de forma positiva.
Jaqueline
Mais talvez ele ainda trabalhe...Alias você conhece alguém que venda boa noite Cinderela?
Bianca
Pra que você quer isso?
Jaqueline
Caso ele não coopere.
Jaqueline nota a expressão estranha no rosto de Bianca.
Jaqueline
Por que essa cara, você sabe quem vende?
Bianca
Não! Mas meu ex-namorado usou em mim uma vez, talvez ele saiba.
Jaqueline(Sorrindo)
Usaram boa noite Cinderela em você é.
Bianca
Isso não tem a menor graça!
Jaqueline
Eu sei que não...Peço-lhe desculpas.
Bianca
Ele deve esta no pátio com os amigos dele.
Jaqueline
Ótimo, vamos lá.
Bianca
Não guardo boas recordações do nosso namoro.
Jaqueline
Preciso que me mostre quem é ele.
Bianca
Mas não vou falar com ele.
Jaqueline
Não precisa...Eu cuido dele.
Bianca
Tudo bem!
EXT.Colégio- Pátio- Dia
Bianca aponta quem é o garoto, ele está acompanhado por mais 2.
Jaqueline
Vamos lá!
Bianca
Não!
Jaqueline
Se por acaso o diretor ou algum professor aparecer, de um jeito de me avisar.
Bianca
Por quê?
Jaqueline Caminha ate os garotos.
Jaqueline
Olá!
Garoto#1
Olá gatinha.
Jaqueline
Preciso de uma informação, e tenho certeza que um de vocês vai poder me ajudar.
Garoto#2
É só dizer o que você quer.
Jaqueline
Qual de vocês vende boa noite Cinderela?
Garoto#1
De onde você tirou a idéia que um de nós vende isso?
Jaqueline aponta para Bianca.
Jaqueline
Um de vocês usou essa droga nela, eu preciso de um pouco.
Garoto#3
Quer botar seu namorado pra dormir é?
O Garoto#1 coloca sua mão na cintura de Jaqueline.
Jaqueline
Mais ou menos isso.
Garoto#1
Posso te fazer uma visita quando ele apagar.
Jaqueline(Sorrindo)
Quer saber uma coisa.
Garoto#1
Claro!
Jaqueline torce o braço do garoto#1 que cai de joelhos no chão, os outros olham assustados.
Jaqueline
Bom a situação é a seguinte, 1° nunca me chame de gatinha, eu sei que sou mas não gosto de ser chamada assim, 2° se você não me disser onde eu posso encontrar o que perguntei vou quebrar o seu braço e você terá que dizer para todos que uma garota quebrou seu braço.
Garoto#1
Calma garota deve ter algo na mochila.
Jaqueline larga o braço dele.
Jaqueline
Então me da!
Garoto#1 se levanta e abre sua mochila, ele retira dois comprimidos de dentro de um saco e entrega para ela.
Garoto#1
Toma!
Jaqueline toma o saco da mão dele.
Jaqueline
Pode ficar com esses dois, eu fico com o resto.
Jaqueline caminha ate Bianca.
Bianca
Onde você aprendeu a lutar?
Jaqueline sorri.
Jaqueline
Com meu ex-namorado.
Elas caminham para o portão.
EXT.Rua- Dia
Jaqueline retira dois comprimidos do saco.
Bianca
O que você vai fazer com o resto?
Jaqueline joga o resto do saco dentro de um bueiro.
Jaqueline
Isso!
Bianca
Boa sorte!
Jaqueline
Espero não precisar.
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
A Escuridão e O Amanhecer Capitulo 14
Capitulo 14 – Tocando o céu - Gabriel
O vento soprava forte fazendo a capa da minha fantasia se agitar furiosamente estava frio, mas eu não conseguia sentir pra mim era como se estivesse uma temperatura agradável como se o vento não fosse nada mais do que o sopro de uma criança.
A alguns quarteirões daqui pessoas pulam e dançam ao som de marchas de carnaval aparentemente felizes, mas eu absorvi as memórias de alguns deles enquanto vinha para cá, alguma dessas pessoas não estão realmente felizes, mais estando aqui fingindo esta torna suas vidas um pouco menos medíocre pelo menos por algumas horas, no meio de todo o barulho causado pela musica e pelas pessoas eu escutei um grito de socorro, minha superaudição desenhou todo o trajeto em minha mente voei para lá imediatamente cheguei em menos de vinte segundos, uma mulher com roupas um pouco rasgadas estava sendo atacada por três homens.
Gabriel: - Soltem ela – Eu gritei.
Eles olharam assustados ela aproveitou a distração deles e correu se escondendo atrás de mim, pude notar que sua maquiagem estava borrada devido às lagrimas derramadas.
Gabriel: - Vão embora e não causem mais problemas – eu disse num tom autoritário.
Esperava que eles fossem embora de medo por estarem diante de Black Sparrow, mas ao invés disso eles correram para me atacar, talvez estivessem bêbados ou talvez achassem que eu fosse só um idiota vestindo uma fantasia, não tive nenhum trabalho para derrubar os três usando os poderes da Suzana, eles ficaram caídos no chão por alguns segundo quando começaram a se levantar me olharam assustados e saíram correndo.
Gabriel: - Você esta bem – Eu perguntei.
- Sim – Ela respondeu com uma voz tremula.
Ela me abraçou forte acho que era a forma dela de me agradecer, mas devo admitir que aquela situação me deixava extremamente constrangido.
- Você pode me levar ate minha casa – Ela perguntou Gabriel: - Moça eu ainda tenho que combater o crime – Eu disse.
- Por favor! –Ela pediu com olhar de cachorro beaggle.
Assim como o caçador nunca conseguia atirar no pernalonga quando ele fazia aquela cara de pobre coitado eu também não resisti a segurei e voei com ela ate a entrada do prédio dela, pousei cuidadosamente e ela permaneceu me segurando como se ainda estivéssemos voando.
Gabriel: - Nós já chegamos – Eu disse.
Ela me soltou eu já me preparava para voar quando ela segurou a minha capa.
- Você pode me levar ate o meu apartamento – Ela disse.
Gabriel: - Mais você já esta em casa – Eu respondi.
- Eu ainda estou emocionalmente abalada – Ela disse fazendo cara de choro.
Eu entrei no prédio com ela e nós pegamos o elevador, ela apertou o botão do sétimo andar o silencio dentro do elevador estava me deixando incomodado, não que eu quisesse esta conversando com ela, mas só não queria que estivesse tanto silencio, isso é meio contraditório eu sei, quando chegamos ao sétimo andar havia um homem esperando o elevador ele mal abriu a boca e eu pude perceber que ele havia exagerado na bebida ele comentou que minha fantasia era maneira que parecia ate o verdadeiro Black Saparrow, tive vontade de dizer que eu era o verdadeiro Black Sparrow, mas acho que ele não acreditaria mesmo.
- Você não quer entrar? - Ela perguntou.
Gabriel: - Não obrigado – Eu respondi.
- Por favor, pelo menos toma alguma coisa é o mínimo que eu posso fazer – Ela argumentou.
Todas as fibras do meu corpo estavam gritando para que eu não entrasse naquele apartamento, mas a minha educação me obrigou a entrar, era um apartamento simples mais muito bem organizado, mas o que mais me chamou a atenção foi uma estante cheia de livros completamente empoeirados como se alguém não mexessem ali há muito tempo.
- Então o que você quer beber, whisky, cerveja, vodka, também tenho absinto – Ela perguntou.
Gabriel: - Na verdade eu não bebo, minha mãe me mataria, figurativamente – Eu disse.
- Que tal um refrigerante – Ela perguntou com um largo sorriso no rosto nem parecia mais àquela mulher que estava aos prantos.
Gabriel: - Refrigerante está bom pra mim – Eu disse.
Continuei a observar o apartamento podia ouvir os cupins devorando uma cadeira da sala, não era apenas ouvir eu podia ver toda a cena deles devorando a cadeira era como se eu fosse um deles e estivesse ali dentro.
Ela veio da cozinha com uma lata de refrigerante na mão, pra ser mais exato ela só estava com a lata de refrigerante na mão, eu não sabia pra onde olhar eu queria manter meus olhos na lata de refrigerante ou em qualquer outro ponto da casa mais eu não conseguia meus olhos sempre voltavam para o corpo dela.
Gabriel: - Eu preciso ir embora – Eu disse enquanto me levantava.
Preparei-me para sair voando pela janela o mais rápido possível, mas ela começou a chorar.
- Você acha o meu corpo feio não é – Ela perguntou.
Gabriel: - Não é nada disso moça – eu respondi constrangido.
- Eu sou feia eu sei – Ela disse num tom amargo.
Ela podia ser muita coisa mais feia não era uma delas.
Gabriel: - Olha moça você é muito atraente a prova disso é que há alguns minutos tinha três homens querendo te agarrar – Eu disse tentando fazer com que ela se sentisse melhor.
Ela se sentou no sofá e me puxou para que eu sentasse ao lado dela, aquela situação era deveras incomoda eu queria sair dali o mais rápido possível, mas ela não parava de chorar.
- Minha vida é uma droga – Ela começou a dizer – Eu vim pra essa cidade tentar uma vida melhor, até que a vida esta melhor mais eu me sinto tão sozinha – Ela concluiu.
Gabriel: - Eu sei como você se senti, eu também me sinto sozinho às vezes, mas ficar nua na frente de um estranho não é a solução, talvez ate seja por alguns minutos, mas em longo prazo não resolve – Eu disse.
Ela me abraçou e colocou a cabeça no meu peito, a situação estava ficando cada vez mais difícil de controlar eu sentia todos os meus hormônios prestes a entrar em erupção e sabia que precisava sair dali o mais rápido possível.
Gabriel: - Olha moça eu amo uma garota, se não fosse por isso eu juro que você seria a minha primeira opção – Eu disse.
- Essa é uma garota de sorte – Ela disse.
Eu lhe dei um beijo na testa e sai voando pela janela feliz por ter conseguido manter meu cavalheirismo, mesmo diante de uma situação tão difícil fico imaginando o que o Tiago dirá quando eu contar isso a ele, provavelmente vai brigar comigo por não ter cedido aos encantos dela, entrei pela janela do meu quarto, tirei a fantasia tomei um banho rápido para que minha mãe não escutasse o barulho do chuveiro, depois eu me deitei e adormeci meu ultimo pensamento do dia foi em Alice, é uma bela maneira de adormecer.
Já eram nove horas da manha quando eu acordei, as lembranças daquela mulher ainda estava na minha mente, o primeiro beijo, a primeira surra que ela levou, as primeiras palavras foi ma, a mãe dela pensou que era de mamãe mais na verdade era de maça, estava decidido a ir procurar a Alice não sei se ela me atenderia, mas está na hora de uma abordagem mais corajosa disso eu tenho certeza.
Toquei a campainha do apartamento da Alice e fiquei esperando ansioso que ela atendesse a porta, mas quem abriu a porta foi a mãe dela, ela sorriu assim que me viu, e me convidou a entrar.
Maria: - Gabriel, qual é o nome da sua Mãe – Ela perguntou.
Gabriel: - Carla, Carla Leoni – Eu respondi.
Ela balançou a cabeça de forma positiva, estava claro que ela conhecia minha mãe, ela ficou me olhando o que me deixou constrangido.
Gabriel: - A Alice esta em casa – Eu perguntei.
Maria: - Ela foi à praia – Ela respondeu.
Gabriel: - Obrigado – Eu queria sair dali o mais rápido possível depois do que houve na casa daquela mulher eu prefiro não arriscar, mas então ela disse.
Maria: - Você é a cara do seu pai!
De repente todos os meus pensamentos mudaram o que eu queria era ficar ali e perguntar tudo que eu pudesse sobre o meu pai tudo o que minha mãe nunca me disse.
Gabriel: - Você conhecia o meu pai?
Maria: - Sim antes de conhecer meu finado marido eu e seu pai éramos muito amigos, era um bom homem – Ela disse – A praia que Alice esta é aqui perto talvez você ate encontre ela pelo caminho – Ela concluiu.
Estava claro que ela não queria mais falar sobre o meu pai, não sei que tipo de sentimentos isso despertava nela, mas o sorriso com o qual ela me recebeu não estava mais em seu rosto.
Maria: - Diga a sua mãe que Maria Velásquez Mandou lembranças – ela disse num tom amistoso, apesar dos meus instintos me dizerem que aquilo era um ato de provocação.
Gabriel: - eu vou dizer – Eu respondi.
Sai do prédio e corri ate a praia olhei mais não a vi em lugar nenhum, a praia estava praticamente deserta deve ser por causa do frio, o sol esta escondido por detrás de varias nuvens a água esta mais fria que um cubo de gelo, depois de caminhar por alguns minutos eu finalmente avistei ela sentada na areia fofa da praia olhando para o mar, ela estava distraída e não notou eu me aproximar somente quando eu me sentei ao lado dela, ela percebeu minha presença.
Alice: - Você por acaso esta me seguindo – Ela perguntou.
Gabriel: - eu seguiria você pra qualquer lugar – Eu disse.
Alice: - Ate mesmo para o inferno – ela perguntou irônica.
Gabriel: - Do que adiantaria ir para o céu se você não estivesse lá, isso seria o inferno pra mim – Eu disse.
Alice: - Isso são só palavras Gabriel – Ela disse.
Ela tinha razão qualquer um pode dizer palavras bonitas sem ao menos entender o significado delas.
Gabriel: - Você esta certa – Eu disse.
Ela me olhou surpresa, acho que ela não esperava que eu concordasse.
Alice: - Então você admite – Ela disse.
Gabriel: - Não é sobre isso que você esta certa – Eu disse – As pessoas podem dizer muitas coisas sem ao menos estarem sentido, mas cada palavra que eu te disse ate hoje é verdade – eu disse me levantando.
Fiquei em pé ao lado dela e estendi minha mão para que ela segurasse, ela me olhou com certa desconfiança mais segurou a minha mão, a puxei suavemente para junto de mim e coloquei minhas mãos em volta da cintura dela, sem que ela percebesse, eu fiz com que nós dois ficássemos invisíveis.
Alice: - Gabriel – Ela disse com uma voz tremula.
Comecei a voar suavemente sua expressão mudou completamente, ele esta confusa, com medo e ela tentava falar mais sua voz não saia, pude sentir seu corpo estremecer como se um frio tivesse percorrido sua espinha.
Gabriel: - Não se preocupe, dizem que voar é o meio de transporte mais seguro que existe – Eu disse tentando fazer uma piada.
Alice: - Você esta voando – A voz dela finalmente saiu.
Gabriel: - Na verdade nós dois estamos voando – Eu disse.
Alice: - Como isso é possível – Ela perguntou incrédula.
Gabriel: - Não sei ao certo, na verdade eu acho que eu nem deveria te contar isso – Eu disse.
Alice: - é melhor você pousar alguém pode nos ver – Ela disse preocupada.
Gabriel: - Não se preocupe – Eu Disse – Ninguém pode nos ver.
Alice: - Nós não estamos tão alto assim – Ela disse.
Gabriel: - Mais estamos invisíveis –Eu disse com um sorriso confiante em meu rosto.
Alice: - Meu Deus – ela disse Incrédula – Quantas pessoas será que podem voar – Ela perguntou.
Gabriel: - Pelo menos mais uma – Eu disse.
Alice: - O Black Sparrow – Ela disse.
Eu pensei que ela tivesse percebido que eu era o Black Sparrow, bom talvez seja melhor que ela não saiba.
Gabriel: - Exatamente – Eu disse.
Olhei fixamente para ela, que também me olhava com certa timidez, aproximei meu rosto do dela, podia ouvir seu coração bater em ritmo acelerado quase que pulando de seu peito, eu aproximava meu rosto cada vez mais ela resistiu afastando o rosto, mas na minha ultima investida ela não resistiu e me beijou, talvez tenha sido por toda essa vista que se tem aqui de cima, mas ela retribuiu o meu beijo.
Imaginei esse momento por muito tempo e devo dizer que foi muito melhor do que eu imaginei que seria, poderia beija-la o resto do dia, o resto do mês, o resto da minha vida.
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O vento soprava forte fazendo a capa da minha fantasia se agitar furiosamente estava frio, mas eu não conseguia sentir pra mim era como se estivesse uma temperatura agradável como se o vento não fosse nada mais do que o sopro de uma criança.
A alguns quarteirões daqui pessoas pulam e dançam ao som de marchas de carnaval aparentemente felizes, mas eu absorvi as memórias de alguns deles enquanto vinha para cá, alguma dessas pessoas não estão realmente felizes, mais estando aqui fingindo esta torna suas vidas um pouco menos medíocre pelo menos por algumas horas, no meio de todo o barulho causado pela musica e pelas pessoas eu escutei um grito de socorro, minha superaudição desenhou todo o trajeto em minha mente voei para lá imediatamente cheguei em menos de vinte segundos, uma mulher com roupas um pouco rasgadas estava sendo atacada por três homens.
Gabriel: - Soltem ela – Eu gritei.
Eles olharam assustados ela aproveitou a distração deles e correu se escondendo atrás de mim, pude notar que sua maquiagem estava borrada devido às lagrimas derramadas.
Gabriel: - Vão embora e não causem mais problemas – eu disse num tom autoritário.
Esperava que eles fossem embora de medo por estarem diante de Black Sparrow, mas ao invés disso eles correram para me atacar, talvez estivessem bêbados ou talvez achassem que eu fosse só um idiota vestindo uma fantasia, não tive nenhum trabalho para derrubar os três usando os poderes da Suzana, eles ficaram caídos no chão por alguns segundo quando começaram a se levantar me olharam assustados e saíram correndo.
Gabriel: - Você esta bem – Eu perguntei.
- Sim – Ela respondeu com uma voz tremula.
Ela me abraçou forte acho que era a forma dela de me agradecer, mas devo admitir que aquela situação me deixava extremamente constrangido.
- Você pode me levar ate minha casa – Ela perguntou Gabriel: - Moça eu ainda tenho que combater o crime – Eu disse.
- Por favor! –Ela pediu com olhar de cachorro beaggle.
Assim como o caçador nunca conseguia atirar no pernalonga quando ele fazia aquela cara de pobre coitado eu também não resisti a segurei e voei com ela ate a entrada do prédio dela, pousei cuidadosamente e ela permaneceu me segurando como se ainda estivéssemos voando.
Gabriel: - Nós já chegamos – Eu disse.
Ela me soltou eu já me preparava para voar quando ela segurou a minha capa.
- Você pode me levar ate o meu apartamento – Ela disse.
Gabriel: - Mais você já esta em casa – Eu respondi.
- Eu ainda estou emocionalmente abalada – Ela disse fazendo cara de choro.
Eu entrei no prédio com ela e nós pegamos o elevador, ela apertou o botão do sétimo andar o silencio dentro do elevador estava me deixando incomodado, não que eu quisesse esta conversando com ela, mas só não queria que estivesse tanto silencio, isso é meio contraditório eu sei, quando chegamos ao sétimo andar havia um homem esperando o elevador ele mal abriu a boca e eu pude perceber que ele havia exagerado na bebida ele comentou que minha fantasia era maneira que parecia ate o verdadeiro Black Saparrow, tive vontade de dizer que eu era o verdadeiro Black Sparrow, mas acho que ele não acreditaria mesmo.
- Você não quer entrar? - Ela perguntou.
Gabriel: - Não obrigado – Eu respondi.
- Por favor, pelo menos toma alguma coisa é o mínimo que eu posso fazer – Ela argumentou.
Todas as fibras do meu corpo estavam gritando para que eu não entrasse naquele apartamento, mas a minha educação me obrigou a entrar, era um apartamento simples mais muito bem organizado, mas o que mais me chamou a atenção foi uma estante cheia de livros completamente empoeirados como se alguém não mexessem ali há muito tempo.
- Então o que você quer beber, whisky, cerveja, vodka, também tenho absinto – Ela perguntou.
Gabriel: - Na verdade eu não bebo, minha mãe me mataria, figurativamente – Eu disse.
- Que tal um refrigerante – Ela perguntou com um largo sorriso no rosto nem parecia mais àquela mulher que estava aos prantos.
Gabriel: - Refrigerante está bom pra mim – Eu disse.
Continuei a observar o apartamento podia ouvir os cupins devorando uma cadeira da sala, não era apenas ouvir eu podia ver toda a cena deles devorando a cadeira era como se eu fosse um deles e estivesse ali dentro.
Ela veio da cozinha com uma lata de refrigerante na mão, pra ser mais exato ela só estava com a lata de refrigerante na mão, eu não sabia pra onde olhar eu queria manter meus olhos na lata de refrigerante ou em qualquer outro ponto da casa mais eu não conseguia meus olhos sempre voltavam para o corpo dela.
Gabriel: - Eu preciso ir embora – Eu disse enquanto me levantava.
Preparei-me para sair voando pela janela o mais rápido possível, mas ela começou a chorar.
- Você acha o meu corpo feio não é – Ela perguntou.
Gabriel: - Não é nada disso moça – eu respondi constrangido.
- Eu sou feia eu sei – Ela disse num tom amargo.
Ela podia ser muita coisa mais feia não era uma delas.
Gabriel: - Olha moça você é muito atraente a prova disso é que há alguns minutos tinha três homens querendo te agarrar – Eu disse tentando fazer com que ela se sentisse melhor.
Ela se sentou no sofá e me puxou para que eu sentasse ao lado dela, aquela situação era deveras incomoda eu queria sair dali o mais rápido possível, mas ela não parava de chorar.
- Minha vida é uma droga – Ela começou a dizer – Eu vim pra essa cidade tentar uma vida melhor, até que a vida esta melhor mais eu me sinto tão sozinha – Ela concluiu.
Gabriel: - Eu sei como você se senti, eu também me sinto sozinho às vezes, mas ficar nua na frente de um estranho não é a solução, talvez ate seja por alguns minutos, mas em longo prazo não resolve – Eu disse.
Ela me abraçou e colocou a cabeça no meu peito, a situação estava ficando cada vez mais difícil de controlar eu sentia todos os meus hormônios prestes a entrar em erupção e sabia que precisava sair dali o mais rápido possível.
Gabriel: - Olha moça eu amo uma garota, se não fosse por isso eu juro que você seria a minha primeira opção – Eu disse.
- Essa é uma garota de sorte – Ela disse.
Eu lhe dei um beijo na testa e sai voando pela janela feliz por ter conseguido manter meu cavalheirismo, mesmo diante de uma situação tão difícil fico imaginando o que o Tiago dirá quando eu contar isso a ele, provavelmente vai brigar comigo por não ter cedido aos encantos dela, entrei pela janela do meu quarto, tirei a fantasia tomei um banho rápido para que minha mãe não escutasse o barulho do chuveiro, depois eu me deitei e adormeci meu ultimo pensamento do dia foi em Alice, é uma bela maneira de adormecer.
Já eram nove horas da manha quando eu acordei, as lembranças daquela mulher ainda estava na minha mente, o primeiro beijo, a primeira surra que ela levou, as primeiras palavras foi ma, a mãe dela pensou que era de mamãe mais na verdade era de maça, estava decidido a ir procurar a Alice não sei se ela me atenderia, mas está na hora de uma abordagem mais corajosa disso eu tenho certeza.
Toquei a campainha do apartamento da Alice e fiquei esperando ansioso que ela atendesse a porta, mas quem abriu a porta foi a mãe dela, ela sorriu assim que me viu, e me convidou a entrar.
Maria: - Gabriel, qual é o nome da sua Mãe – Ela perguntou.
Gabriel: - Carla, Carla Leoni – Eu respondi.
Ela balançou a cabeça de forma positiva, estava claro que ela conhecia minha mãe, ela ficou me olhando o que me deixou constrangido.
Gabriel: - A Alice esta em casa – Eu perguntei.
Maria: - Ela foi à praia – Ela respondeu.
Gabriel: - Obrigado – Eu queria sair dali o mais rápido possível depois do que houve na casa daquela mulher eu prefiro não arriscar, mas então ela disse.
Maria: - Você é a cara do seu pai!
De repente todos os meus pensamentos mudaram o que eu queria era ficar ali e perguntar tudo que eu pudesse sobre o meu pai tudo o que minha mãe nunca me disse.
Gabriel: - Você conhecia o meu pai?
Maria: - Sim antes de conhecer meu finado marido eu e seu pai éramos muito amigos, era um bom homem – Ela disse – A praia que Alice esta é aqui perto talvez você ate encontre ela pelo caminho – Ela concluiu.
Estava claro que ela não queria mais falar sobre o meu pai, não sei que tipo de sentimentos isso despertava nela, mas o sorriso com o qual ela me recebeu não estava mais em seu rosto.
Maria: - Diga a sua mãe que Maria Velásquez Mandou lembranças – ela disse num tom amistoso, apesar dos meus instintos me dizerem que aquilo era um ato de provocação.
Gabriel: - eu vou dizer – Eu respondi.
Sai do prédio e corri ate a praia olhei mais não a vi em lugar nenhum, a praia estava praticamente deserta deve ser por causa do frio, o sol esta escondido por detrás de varias nuvens a água esta mais fria que um cubo de gelo, depois de caminhar por alguns minutos eu finalmente avistei ela sentada na areia fofa da praia olhando para o mar, ela estava distraída e não notou eu me aproximar somente quando eu me sentei ao lado dela, ela percebeu minha presença.
Alice: - Você por acaso esta me seguindo – Ela perguntou.
Gabriel: - eu seguiria você pra qualquer lugar – Eu disse.
Alice: - Ate mesmo para o inferno – ela perguntou irônica.
Gabriel: - Do que adiantaria ir para o céu se você não estivesse lá, isso seria o inferno pra mim – Eu disse.
Alice: - Isso são só palavras Gabriel – Ela disse.
Ela tinha razão qualquer um pode dizer palavras bonitas sem ao menos entender o significado delas.
Gabriel: - Você esta certa – Eu disse.
Ela me olhou surpresa, acho que ela não esperava que eu concordasse.
Alice: - Então você admite – Ela disse.
Gabriel: - Não é sobre isso que você esta certa – Eu disse – As pessoas podem dizer muitas coisas sem ao menos estarem sentido, mas cada palavra que eu te disse ate hoje é verdade – eu disse me levantando.
Fiquei em pé ao lado dela e estendi minha mão para que ela segurasse, ela me olhou com certa desconfiança mais segurou a minha mão, a puxei suavemente para junto de mim e coloquei minhas mãos em volta da cintura dela, sem que ela percebesse, eu fiz com que nós dois ficássemos invisíveis.
Alice: - Gabriel – Ela disse com uma voz tremula.
Comecei a voar suavemente sua expressão mudou completamente, ele esta confusa, com medo e ela tentava falar mais sua voz não saia, pude sentir seu corpo estremecer como se um frio tivesse percorrido sua espinha.
Gabriel: - Não se preocupe, dizem que voar é o meio de transporte mais seguro que existe – Eu disse tentando fazer uma piada.
Alice: - Você esta voando – A voz dela finalmente saiu.
Gabriel: - Na verdade nós dois estamos voando – Eu disse.
Alice: - Como isso é possível – Ela perguntou incrédula.
Gabriel: - Não sei ao certo, na verdade eu acho que eu nem deveria te contar isso – Eu disse.
Alice: - é melhor você pousar alguém pode nos ver – Ela disse preocupada.
Gabriel: - Não se preocupe – Eu Disse – Ninguém pode nos ver.
Alice: - Nós não estamos tão alto assim – Ela disse.
Gabriel: - Mais estamos invisíveis –Eu disse com um sorriso confiante em meu rosto.
Alice: - Meu Deus – ela disse Incrédula – Quantas pessoas será que podem voar – Ela perguntou.
Gabriel: - Pelo menos mais uma – Eu disse.
Alice: - O Black Sparrow – Ela disse.
Eu pensei que ela tivesse percebido que eu era o Black Sparrow, bom talvez seja melhor que ela não saiba.
Gabriel: - Exatamente – Eu disse.
Olhei fixamente para ela, que também me olhava com certa timidez, aproximei meu rosto do dela, podia ouvir seu coração bater em ritmo acelerado quase que pulando de seu peito, eu aproximava meu rosto cada vez mais ela resistiu afastando o rosto, mas na minha ultima investida ela não resistiu e me beijou, talvez tenha sido por toda essa vista que se tem aqui de cima, mas ela retribuiu o meu beijo.
Imaginei esse momento por muito tempo e devo dizer que foi muito melhor do que eu imaginei que seria, poderia beija-la o resto do dia, o resto do mês, o resto da minha vida.
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A Escuridão e O Amanhecer Capitulo 13
CAPITULO 13 – Fé – Alice
Hoje minha mãe foi à aula de mecânica de automóveis, eu fiquei encarregada de fazer o almoço, faz um bom tempo que eu não faço a comida, antigamente pelo menos uma vez na semana eu fazia a comida meu pai dizia que minha comida era melhor do que a minha mãe, ou da cozinheira que foi contratada depois, ele sempre me dizia pra não dizer nada pois minha mãe podia ficar chateada, eu não vejo nada demais na minha comida, talvez ele só estivesse mentindo pra me deixar feliz acho que nunca vou saber a resposta disso.
A campainha tocou lavei as mãos e fui abrir a porta pensei que minha mãe tivesse perdido as chaves, mas ao abrir a porta O Gabriel estava parado com um buquê de rosas na mão quase igual ao que eu tinha imaginado só que era o Gabriel e não o Miguel, e ele não tinha aquele sorriso que eu tanto gostei, ele parecia mais temeroso, mas me entregou o buquê.
Gabriel: - Me desculpe – Ele fez uma pausa – Me desculpa pelo modo que eu agi.
Alice: - Você por acaso é louco – Eu disse irritada – Você acha que pode sair por ai me tratando do jeito que você tratou, ate agora eu não sei o que eu fiz.
Gabriel: - Nada, só que foi muita informação de uma vez pra mim – Ele disse.
Eu não fazia idéia do que ele quis dizer com muita informação, só sei que quando ele tocou o meu braço ele parecia diferente.
Alice: - O que você quer dizer com muita informação – Eu perguntei.
Gabriel: - Eu nunca fui muito sociável, a vida toda eu só tive um amigo – eu o interrompi antes que ele pudesse concluir.
Alice: - Isso não lhe da o direito de agir desse jeito – Eu o recriminei.
Gabriel: - desde que eu vi que você era real e não só um sonho, eu quero me tornar uma pessoa melhor, me tornar uma pessoa que você queira esta do lado – Ele disse.
Eu não sei se ele estava fazendo de propósito, mas com ele fazendo aquela cara de cachorro que caiu do caminhão da mudança era quase impossível não se sentir mal por esta brigando com ele.
Gabriel: - Será que eu posso entrar os vizinhos estão olhando – Ele disse.
Alice: - Minha mãe não esta em casa – Eu respondi.
Ele fez uma cara ainda mais decepcionada respirou fundo.
Gabriel: - Eu te amo – Ele disse – Por mais louco que isso parece é verdade – Ao terminar de dizer ele se foi.
Devo admitir que aquelas palavras me balançaram é preciso muita coragem pra parar diante de uma garota que mal conhece e dizer que a ama, eu não acho loucura eu acho possível ele realmente esta apaixonado por mim, afinal eu me apaixonei pelo Miguel estando ao lado dele somente por algumas horas.
Coloquei as rosas dentro de um vaso com água, e voltei para a cozinha pra terminar o almoço, minha mãe chegou alguns minutos depois dele ter ido embora.
Maria: - Ganhou flores mocinha – Ele disse num tom amistoso.
Alice: - Sim – Eu me limitei na resposta.
Maria: - Quem deu – Ele perguntou, eu sabia que essa seria a sua próxima pergunta.
Alice: - O Gabriel – Eu respondi.
Minha mãe imediatamente abriu um grande sorriso e se aproximou interessada
Maria: - Que fofinho – Ela disse.
Alice: - Ele disse que me ama.
Maria: - É possível – Ela disse.
Alice: - O Que você sugeri que eu faça – Eu perguntei.
Maria: - Eu não sei o que te dizer Alice, Você gosta dele – Ela perguntou.
Eu não sabia o que responder a minha mãe, devo admitir que as palavras dele acabou me balançando um pouco.
Alice: - ele é bonito, mas é meio estranho – Foi o melhor que eu consegui responder.
Maria: - Nós somos responsáveis por cada coração que cativamos, não cabe a eu dizer o que fazer Alice, você tem que decidir o que você quer, se é esperar por alguém que pode nunca mais voltar a sua vida ou segurar bem forte quem esta lhe oferecendo o amor.
Alice: - eu não consigo parar de pensar no Miguel – Eu disse.
Maria: - Talvez ele também esteja pensando em você ou talvez não – Ela disse.
Lembro de quando eu era criança e queria crescer o mais rápido possível e fazer tudo que eu não podia fazer, mas agora tudo que eu queria era não ter responsabilidade nenhuma, não ter a responsabilidade de escolher que carreira vou seguir, Se devo continuar a ter esperança que vou rever o Miguel, tudo que eu queria era correr pra cama dos meus pais e ficar lá ate meus medos passarem, mas nem isso eu posso fazer.
Maria: - você acha o Gabriel bonito! Muitos relacionamentos começam por causa de um rosto bonito – Ela disse.
Alice: - Não quero algo tão vago pra minha vida.
Maria: - Você é jovem Alice, pode experimentar algo vago, ou pode ficar esperando que o príncipe encantado volte a sua vida e que ele não vire um sapo – Ela disse.
Alice: - Queria que as coisas voltassem a ser como era antes do papai morrer.
Minha mãe deu dois passos à frente e me abraçou bem forte, eu me senti uma criança de novo pelo menos por alguns segundos.
Maria: - As coisa sempre mudam quando agente menos espera, ou melhor, quando menos estamos preparadas para essa mudança – Ela disse e fez uma pausa – Alias me matriculei na aula de dança de Rua – Ela concluiu.
Não consegui disfarçar minha cara de surpresa, ela pareceu não se importar com minha expressão de surpresa, essa foi a forma que minha mãe arrumou pra esquecer a dor de perder o meu pai, ocupando o Maximo possível o seu tempo, talvez eu devesse fazer o mesmo, talvez eu pare de ficar pensando no Miguel constantemente, talvez eu ate me sinta um pouco mais feliz.
A noite caiu um grande temporal como no dia em que eu conheci o Miguel, aos poucos todas as lembranças daquele dia vinham a minha cabeça e causava dor eu sabia que aquilo não podia continuar, eu tinha que me esforçar para esquece-lo, pois ao que parece isso vai ser somente um amor platônico e dói ainda mais pensar nisso, se eu soubesse que isso ia acontecer eu nunca teria entrado naquele avião, mas acho que não faria diferença eu tinha que conhece-lo de um jeito ou de outro isso ia acontecer, não se pode fugir do destino pode ate tentar engana-lo por algum tempo, mas no final você percebe que deu uma grande volta e esta de novo no mesmo ponto do qual tentou fugir.
No dia seguinte pouco depois que minha mãe saiu para sua aula de critica de cinematográfica, eu troquei de roupa e sai queria passar o tempo pensei em ir ate a praia e passar algum tempo olhando o mar, mas eu já havia feito isso, então resolvi ficar andando de metrô, o vagão que eu estava, tinha vários lugares vazios, eu olhei para um canto e vi aquele garoto da escola, o que sempre esta de olho na Ruiva, ele ate que é bonito, Moreno, cabelo castanho curto, magro, estatura mediana, ao me ver ele sorriu se levantou de onde estava sentado e caminhou ate mim, fiquei preocupada que ele tivesse interpretado meus olhares de forma erronia.
Matias: - É tão raro isso esta tão vazio – Ele disse tentando puxar.
Eu me limitei a sorrir pra ele, que retribuiu era estranho mais eu sentia uma grande paz estando ao lado dele.
Matias: - Menina Nova acho que não fomos apresentados formalmente Meu nome é Matias Galvani – Ele disse.
Alice: - Meu nome é Alice.
Matias: - é um prazer conhece-la Alice – Ele disse educadamente.
Alice: - Igualmente Matias – Eu respondi.
Matias: - Você parece triste – Ele disse.
Alice: - Não estou é só aparência.
Matias: - É amor – Ele disse confiante.
Alice: - O que faz de você um tão sábio pra dar esse diagnostico – Eu disse meio debochada.
Matias: - Eu amo uma pessoa há algum tempo, só que esse amor não é correspondido então eu sei bem quando uma pessoa esta triste por causa dessa coisa chamada amor – Ele disse.
Alice: - O amor deveria se chamar dor não acha?
Matias: - Acho que o amor e a dor são irmãos siameses estão sempre juntos, mas são pessoas totalmente diferentes – Ele disse.
Alice: - No meu caso eu conheci uma pessoa, mas acho que nunca mais vou vê-lo.
Matias: - Pode ser que sim – Ele disse.
Alice: - O que você me sugeri desistir?
Matias: - Eu já pensei em desistir, algumas vezes mais ai eu me dava conta não é isso que eu queria.
Alice: - Mesmo sabendo que é provável que você nunca a tenha – Eu perguntei.
Matias: - Sim – Ele disse com um sorriso confiante.
Alice: - Por que – Eu perguntei confusa com aquele sorriso.
Matias: - Por que eu a amo, e por que eu tenho fé que minhas preces serão ouvidas – Ele disse.
FÉ! É algo que eu não tenho a algum tempo, mas algo nele fazia uma chama de esperança começar a queimar dentro de mim outra vez, nunca poderia imaginar que esse garoto que eu só conhecia de vista seria o responsável por essa chama de esperança.
Alice: - Obrigada – Eu disse sinceramente.
Matias: - Por que esta me agradecendo – Ele perguntou.
Alice: - você disse exatamente às palavras que eu precisava ouvir – Eu disse.
Matias: - Que bom, se tem uma coisa que eu aprendi é que não devemos desistir nunca, o que aconteceria se o Romeu tivesse desistido da Julieta no primeiro obstáculo – Ele perguntou.
Alice: - Nenhum dos dois teria morrido – Eu respondi.
Ele me olhou como se dissesse não era essa a resposta que eu esperava.
Matias: - Na verdade se ele tivesse desistido Romeu e Julieta não seria a maior historia de amor de todos os tempos – Ele disse.
As palavras dele fizeram com que eu me lembrasse das palavras que eu disse ao Gabriel sobre Tristão e Isolda, agora eu estava pronta para não desistir, não só isso estava pronta pra esperar o tempo que fosse necessário pelo Miguel, eu agora tinha certeza que não podia ter acabado, não ainda.
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