quarta-feira, 14 de março de 2012

A Escuridão E O Amanhecer Capitulo 18




Capitulo 18 – O Retorno – Alice

Enquanto penteava o meu cabelo em frente a penteadeira, eu não conseguia parar de pensar em tudo o que o Gabriel fez para me salvar e salvar a cidade e que hoje fazem exatos sete dias e nenhum sinal do Miguel, Eu sei o que eu prometi a mim mesma, e estou disposta a cumprir, a campainha tocou eu sabia que era o Gabriel, agente vai sair hoje, levantei e sai do meu quarto para atender a porta, ele estava vestindo uma calça jeans e uma camisa branca justa que marcava os seus músculos recém adquiridos, ele estava com uma caixa de bombons em forma de coração.
Gabriel: - Pra você – Ele disse enquanto me entregava a caixa.
Alice: - Obrigada – Eu disse educadamente enquanto o convidava a entrar.
Gabriel: - Eu pensei na gente ir ao cinema e depois fazer um lanche – Ele disse timidamente.
Alice: - Claro – Eu disse – Espera só um minuto vou terminar de me arrumar.
Gabriel: - Você já esta linda – Ele disse com seus olhos sinceros, eu estava me achando horrível com aquela roupa.
Alice: - Obrigada Gabriel, mas eu acho que não posso confiar na sua opinião – Eu disse.
Gabriel: - Talvez, você sempre esta linda aos meus olhos – Ele disse e sorri é sempre bom receber um elogio.
Não levei cinco minutos pra terminar de me maquiar, guardei os bombons no meu quarto e fui ate ele, ele se levantou quando eu entrei na sala e me olhou como se eu fosse uma estrela de cinema, ele não precisou dizer uma palavra eu sabia exatamente o que estava passando na cabeça dele.
Alice: - Vamos – eu disse.
Gabriel: - Claro – Ele respondeu com um sorriso infantil no rosto, acho que ele pensou que eu tivesse feito uma pergunta.
Pegamos um ônibus ate o shopping.
Gabriel: - Minha mãe disse que vai me dar um carro quando eu completar dezoito – ele disse.
Alice: - Sorte a sua, minha mãe disse que não vai me dar um tão cedo – Eu falei.

Descemos quase em frente ao shopping na bilheteria ele fez questão de pagar.
Alice: - Eu tenho dinheiro Gabriel – Eu argumentei.
Gabriel: - Eu faço questão – ele disse.
Ele comprou dois ingressos para um filme de ação que eu escolhi, ele ficou surpreso com a escolha, mas na minha situação eu prefiro ver coisas explodindo a lagrimas rolando, foram quase duas horas de tiros, explosões e frases de efeito tão ridículas que me fez pensar se as pessoas que escrevem esses filmes se conhecem por que são sempre as mesmas, o Gabriel ficou vidrado na tela o filme todo, as luzes se acenderam fazendo meus olhos lacrimejarem pela claridade repentina nós saímos da sala.
Gabriel: - Gostou do filme – Ele perguntou empolgado.
Alice: - Gostei – Eu menti.
Gabriel: - Não imaginei que você gostasse desse tipo de filme – Ele disse.
Alice: - Já assisti alguns – eu disse – Mais na verdade eles parecem todos iguais pra mim – Eu Conclui.
Gabriel: - Igual às comedias romântica – Ele disse numa resposta imediata ao que eu havia dito.
Alice: - Você tem mesmo algo contra as historias de amor – Eu disse.
Gabriel: - Como eu poderia ser contra – Ele fez uma pausa, e olhou pra mim com seus belos olhos – Eu sinto como se estivesse dentro de uma – ele concluiu, ele estava se referindo agente mais não havia romance entre nós, não havia nada.
Alice: - Você acha – Eu perguntei.
Gabriel: - Sim – Ele disse – Só não sei se vai ter um final feliz pra mim pelo menos – Ele disse com um olhar triste que me deu vontade de abraça-lo.
Alice: - Gabriel – Ele me interrompeu.
Gabriel: - Não precisa dizer nada Alice – Ele disse – esta com fome – Ele perguntou.
Alice: - Sim – Eu disse, realmente estava com fome.
Fomos ate uma pizzaria no shopping, enquanto comia eu não conseguia parar de pensar no Miguel, mesmo o Gabriel estado ali na minha frente pronto pra me dar o seu coração eu não conseguia parar de pensar em alguém que estava distante, longe dos meus olhos, mas dentro do meu coração.

Gabriel: - Eu queria – Ele parou buscando coragem.
Alice: - O que – eu perguntei, mas eu imaginava o que era, e estava pronta pra dizer que sim.
Gabriel: - Você quer namorar comigo – Ele perguntou finalmente.
Meu coração disparou ao mesmo tempo em que eu queria dizer que sim, eu sentia meu coração me mandando dizer não, fechei meus olhos desejando que tudo isso fosse um sonho que quando eu acordasse eu estaria na minha antiga casa com meu pai e minha mãe, com minha antiga vida que era muito mais simples do que essa, mas eu sabia que isso não era um sonho e que o Gabriel estava na minha frente esperando pacientemente uma resposta, abri meus olhos lentamente e não podia acreditar uma explosão de sentimentos tomou conta do meu corpo era o Miguel ele estava parado a alguns metrôs de nós com aquele mesmo sorriso que eu senti tanta falta, eu esqueci por completo que o Gabriel estava na minha frente, tive vontade de levantar e correr para os braços dele como eu imaginei fazer centenas de vezes.
Gabriel: - E então – Ele perguntou – Levando meu olhar de volta para ele, eu levei minhas mãos ate as mãos dele, eu estava péssima com o que eu ia dizer, mas o Miguel estava ali me esperando.
Alice: - Gabriel – Eu Fiz uma pausa – Me desculpa, eu admito você me balançou, eu realmente gosto de você mais não é você que eu amo.
Gabriel: - Já é alguma coisa, Eu posso fazer você se apaixonar por mim – Ele disse.
Alice: - Desculpa Gabriel, mas no momento não pode – Eu disse, ele levou a mão ate meu rosto e foi como ele tivesse tomado um choque igual à vez no meu apartamento, ele olhou pra trás parecia saber que o Miguel estava ali.
Gabriel: - Entendi – Ele disse triste.
Alice: - Me desculpa Gabriel.
Ele se levantou e foi embora sem dizer mais uma palavra, não queria que fosse assim não queria magoa-lo, mas eu não podia fazer nada, Miguel se aproximou de mim não podia conter a felicidade pulei no pescoço dele e o abracei com muita força.
Alice: - Pensei que nunca mais fosse ver você – Eu disse com lagrimas nos olhos.

Miguel: - Também senti a sua falta – Ele disse – Cada dia longe de você parecia uma eternidade – ele concluiu enquanto enxugava com as pontas dos dedos uma lagrima que caia pelo meu rosto.
Alice: -Eu te amo – Eu disse me sentindo um pouco envergonhada de demonstrar meus sentimentos assim sem ter certeza se ele também me ama.
Ele sorriu gentilmente e levou seu rosto em direção ao meu e me beijou de forma firme, mas ao mesmo tempo suave era exatamente como eu fantasiei diversas vezes talvez ate melhor finalmente depois de muito tempo eu me sinto completa, me sinto feliz, ficamos conversando um pouco e ele me levou pra casa e parou em frente à entrada do meu prédio.
Alice – Você não vai sumir de novo vai – eu perguntei preocupada.
Miguel: - Nunca mais – Ele disse – Só vou sair da sua vida se você quiser – Ele concluiu – Aquelas palavras fizeram nascer um sorriso infantil no meu rosto.
Ele me tomou em seus braços e me beijou mais uma vez, de forma tão intensa que me deixou sem ar.
Alice: - Ate amanha – Eu disse recuperando o fôlego.
Miguel: - Ate – Ele disse com seu belo sorriso.
Ao entrar no apartamento minha mãe estava sentada no sofá assistindo televisão, ela percebeu imediatamente meu rosto feliz.
Maria: - O que houve – Ela Perguntou.
Alice: - Eu estou feliz mãe, como há muito tempo não me sentia – Eu disse.
Maria: - Foi o Gabriel que fez você se sentir assim – Ela perguntou curiosa.
Alice: - Não mãe não foi ele – Eu fiz uma pausa – Foi o Miguel – eu disse o nome dele com enorme prazer.
Maria: - O garoto do avião – Ela perguntou.
Alice: - Ele mesmo – Eu respondi.
Maria: - Preferia que fosse o Gabriel – Ela disse o que me deixou irritada.
Alice: - Não importa o que você prefere – Eu disse de uma forma grosseira, ela me olhou surpresa com a minha reação.
Maria: - Desculpa, só estava brincando – Ela disse.
Senti-me mal eu sei que deveria pedir desculpas pra ela, mas não consegui e fui para o meu quarto, esperando que ela não tivesse ficado com raiva.
Sentei na minha cama ainda inebriada de felicidade, fechei meus olhos por um instante pra lembrar das ultimas horas quando abri os olhos de novo o Gabriel estava na minha frente tomei um susto tão grande que saltei da cama.
Alice: - O que você quer Gabriel – Eu perguntei preocupada.
Ele começou a andar na minha direção, na medida que ele andava eu recuava, ele parecia diferente decidido, minha respiração ficava cada vez mais ofegante à medida que ele se aproximava de mim eu bati minhas costas na parede e sabia que não tinha mais pra onde ir, pensei que ele fosse me beijar a força, pensei ate em gritar por socorro, mas se ele realmente quisesse ninguém poderia impedi-lo, ele tocou meu rosto e disse.
Gabriel: - Eu te amo – Ele fez uma pausa – E não vou desistir sem lutar – Ele me deu as costas e saiu voando pela janela, sentei de novo na cama e não conseguia parar de pensar que se talvez eu tivesse conhecido o Gabriel um pouco antes as coisas seriam diferentes talvez seria por ele que o meu coração bateria mais forte.


Epilogo – Miguel

A praia estava deserta o vento frio deve ter afugentado muitas pessoas, mas havia uma pessoa parada olhando para o mar como se não o visse há muito tempo era uma jovem de cabelos negros como a noite, e olhos tão azuis como o mar sua beleza era avassaladora aos meus olhos era incrível como elas eram parecidas fisicamente mesmo sendo tão diferentes, Jaqueline a irmã gêmea da Alice, me aproximei dela ela me olhou e sorriu com um sorriso enigmático.
Jaqueline: - Tínhamos um trato que você não honrou – Ela disse calmamente.
Miguel: - Isso é algo que eu não vou fazer – eu disse.
Jaqueline: - Não se preocupe vou providenciar que outro faça – Ela disse.
Miguel: - Se você tocar nela eu juro que te mato, eu não costumo erra duas vezes – Eu disse.
Jaqueline: - Você não é confiável Miguel, tenho uma cicatriz pra provar isso – ela fez uma pausa – Acha mesmo que eu ficaria frente a frente com você sem ter um seguro de vida, assim como você eu não cometo o mesmo erro duas vezes – ela disse.
Miguel: - Acho que eu consigo te matar facilmente – Eu disse convencido.
Jaqueline: - Eu sei – ela disse – Mais se você fizer isso, minha amada irmã ficara presa pra sempre num mundo de pesadelos, um coma eterno.
Miguel: - Você esta mentindo.
Jaqueline: - Há alguns dias eu estive no sonho dela e deixei uma bomba na mente dela, as batidas do meu coração evita a detonação, se meu coração parar de bater BUM, e bem vinda ao pesadelo eterno.
Miguel: - Não vou deixar – Eu disse.
Jaqueline: - Tudo que você pode fazer é aproveitar o pouco tempo que você tem com ela, pois em breve Alice não vai mais existir eu tomarei o lugar dela –Ela disse com um sorriso sarcástico.
Ela não mentiria sobre isso e eu sei disso terei que proteger Alice ficar de olho nela o tempo todo e rezar que isso seja o suficiente, para protegê-la.


FIM DO VOLUME 1


Esse é o fim não sei quando vai ter mais capitulos dessa historia talvez só quando acabar Filhos do apocalipse, vou colocar algumas historias que eu tenho pronta aqui apesar de serem poucos leitores, não vou abandonar esse blog mais a Escuridão e o Amanhecer vai demorar para voltar é bem mais dificil escrever um livro do que um roteiro... Espero que tenham gostado. 0/

quarta-feira, 7 de março de 2012

A Escuridão E O Amanhecer Capitulo 17





CAPITULO 17 – O Caos Reina – Gabriel

Pousei no alto de um prédio de 15 andares, coloquei Suzana Suavemente no chão.
Suzana: - Você podia ter me deixado lá embaixo – Ela resmungou.
Gabriel: - Não queria correr o risco de alguém te ver eu uso mascara você não – Eu expliquei calmamente.
Suzana: - Tenho certeza que pensariam que eu era só mais uma donzela em perigo que foi salva pelo Black Sparrow – Ela disse como se tivesse apresentando um espetáculo.
Gabriel: - É só você pegar o elevador e descer – Eu disse.
Suzana: - Você podia ter matado aqueles três – Ela disse mudando totalmente de assunto.
Gabriel: - Primeiro eu não sou um assassino – Eu disse e prossegui – Segundo meus poderes estavam em curto não conseguia utilizar nenhum além do da cura.
Suzana: - Quem era o garoto invisível – Ela perguntou.
Gabriel: - Alguém interessado em destruir a Empresa – Eu respondi.
Suzana: - Então temos algo em comum – Ela disse sorrindo.
Gabriel: - De onde você conhece aqueles dois – Eu perguntei, eu podia simplesmente absorver as lembranças dela, mas acho que seria invasão de privacidade, eu peguei as da Alice por acidente.
Suzana: - Não importa Gabriel – Ela disse seria – O que importa é que eles são perigosos e precisam ser detidos.
Gabriel: - Isso é mais do que eu imaginava – Eu disse enquanto baixava a minha cabeça.
Suzana: - Como assim – Ela perguntou enquanto dava um passo na minha direção.
Gabriel: - Eu só queria ajudar as pessoas, não me meter no meio de uma guerra de pessoas com poderes – eu disse.
Suzana: - Você também tem um poder Gabriel, essa guerra também é sua – Ela disse.
Gabriel: - Numa guerra não a um lado 100% certo, como eu vou saber – Eu disse confuso.
Suzana: - Eles chegaram atacando Gabriel – Ela disse –Isso mostra quem são os errados – Ela concluiu.
Gabriel: - Talvez, mas aquele garoto podia ter te eletrocutado ate a morte, mas não o fez e você queria que eu o matasse – Eu argumentei.
Suzana: - Não me culpe por isso da ultima vez que eu encontrei com eles eu acabei cega – Ela disse com a voz cheia de rancor.
Gabriel: - Cega – Eu perguntei.
Suzana: - Não quero falar sobre isso – Ela disse cortando o assunto.
Ela se aproximou mais e me deu um beijo na boca, foi rápido, durou só uns segundos e me deixou confuso.
Gabriel: - Por que isso - eu perguntei.
Suzana: - Não me entenda mal, eu só precisava beijar alguém, e você não é nada mal – Ela disse com um sorriso no rosto.
Ela caminhou para descer pelo elevador eu flutuei ate tocar a calçada, então finalmente eu entendi o que o Mateus quis dizer com ter cuidado, pois estava acontecendo alguma coisa na cidade, os sinais de transito estavam enlouquecidos, os caixas eletrônicos do banco cuspiam dinheiro sem motivos aparente, causando grande confusão de pessoas dispostas a brigar pelo dinheiro, então eu lembrei que ligaria pra Alice quando eu chegasse peguei meu celular e disquei o numero dela enquanto voava de volta para o alto de prédio pra fugir do barulho das pessoas, sentei no para-peito enquanto aguardava ela atender.
Alice: - Alô – Ela disse do outro lado da linha, meu coração disparou só ouvir a voz dela fazia meu coração quase explodir de alegria.
Gabriel: - é o Gabriel – eu disse meio que sussurrando.
Alice: - Por que você esta falando tão baixo – Ela perguntou.
Eu não sabia por que não havia ninguém por perto pra ouvir a nosso conversa e mesmo assim eu falei sussurrando.
Gabriel: - Desculpa é que eu pensei que tivesse alguém por perto – Eu falei num tom normal.
Alice: - Já resolveu o que tinha que resolver – ela perguntou, mas devo dizer que ela não parecia realmente interessada.
Gabriel: - Sim – Eu Disse – Eu acho que sim – Eu conclui.
O silencio tomou conta da conversa, eu estava esperando que ela tocasse no assunto, e ela pareceu esperar a mesma coisa eu senti que devia tomar a iniciativa.
Gabriel: - Você disse que queria falar comigo – Eu falei.
Alice: - Sim – Ela fez uma pausa – Na verdade eu não sei mais se eu devo – Ela concluiu.
Senti como se tivesse descendo uma montanha russa eu sabia que eu devia ter ficado e escutado o que ela tinha pra dizer.
Gabriel: - Por que – Eu perguntei meio decepcionado.
Alice: - Acho que se eu falasse com você o que eu ia falar, seria como dar um passo precipitado – Ela explicou calmamente, mas eu não entendi.
Gabriel: - Por que não tenta – Eu argumentei.
Alice: - Gabriel – Ela disse antes de ser interrompida por um grande estrondo.
Gabriel: - Alice o que houve – Eu perguntei aflito, podia ouvir os gritos das pessoas ao redor dela.
Alice: - Gabriel é o metrô – foi tudo que ela disse ouvi quando o celular dela caiu no chão os gritos e de repente mais nada como se alguém tivesse pisoteado ele, ainda chamei por ela algumas vezes, mesmo sabendo que provavelmente não receberia nenhuma resposta.
Voei para a estação mais perto e fui percorrendo as estações ate achar um trem em alta velocidade, me coloquei na frente da cabine do motorista e tentei usar minha super força para deter o trem, mas fui atingido e acabei rolando por cima do trem, senti alguns dos meus ossos voltarem para o lugar e voei para o ultimo vagão segurei bem firme e coloquei meus pés nos trilhos devido a grande velocidade meus pés foram quebrando o trilho e mesmo me regenerando eu senti uma grande dor, não estava conseguindo parar o trem o Maximo que consegui foi diminuir a velocidade um pouco, eu sabia que tinha que fazer alguma coisa ou logo ele se chocaria com outro trem, então eu larguei o trem e usei o poder da eletricidade para absorver toda a eletricidade das estações, senti meu corpo ser eletrocutado e não foi uma sensação das melhores, o trem parou um pouco mais a frente perto da estação, cai de joelhos nos trilhos à estação estava às escuras.
As pessoas saíram de dentro dos vagões algumas estavam aflitas outras aliviadas alguns me viram nos trilhos e comentavam que deve ter sido eu a parar o trem, minha visão estava meio embaçada, mas eu vi claramente quando Alice saiu de dentro do vagão, ao ver o Black Sparrow nos trilhos ela pulou para me socorrer, não pude esconder meu sorriso de satisfação.
Gabriel: - Estou feliz que você esteja bem Alice – Eu disse ainda meio zonzo.
Alice: - Gabriel – Ela sussurrou surpresa.
Gabriel: - É sou eu – Eu disse sorrindo.
Alice: - Por que você não me disse – Ela perguntou.
Gabriel: - Eu achei que você descobriria – Eu disse enquanto tentava me levantar, ela usou seu corpo como apoio coloquei meu braço esquerdo na cintura dela e voei com ela para a plataforma.
Alice: - Você ta bem – Ela perguntou preocupada.
Gabriel: - Não se preocupe – eu disse.
As pessoas ao redor começaram a bater palmas para o herói que acabou de salvar a vida deles...Eu.
Sentamos em um banco ela acariciou meu rosto, eu podia ficar ali o dia todo.
Alice: - Você é louco, podia ter morrido – Ela disse me repreendendo.
Gabriel: - Eu precisava salva-la – Eu disse.
Ela me beijou no rosto, um sorriso de orelha a orelha se abriu no meu rosto.
Gabriel: - Se eu morresse hoje eu morreria feliz – Eu disse.
Alice: - Para de bancar o engraçadinho – ela disse seria – Tenho que te levar ao medico.
Gabriel: - Não precisa eu me recupero rápido – Eu disse com um sorriso convencido.
Alice: - Não parece – ela disse.
Gabriel: - É só por causa da eletricidade – Eu disse – Daqui a pouco passa.
Alice: - Tem certeza – ela perguntou me olhando com seus olhos preocupados, eu sorri feliz.
Gabriel: - Sim – Eu disse – Obrigado por se preocupar comigo.
Alice: - Você salvou a minha vida – Ela disse.
Eu levantei e estendi minha mão para que ela segurasse.
Alice: - Vai fazer com que agente fique invisível de novo – ela perguntou.
Gabriel: - Não – Eu respondi.
Ela segurou minha mão e caminhamos para fora da estação.
Alice: - Obrigada Gabriel – Ela disse.
Gabriel: - eu que devo agradecer Alice – Eu disse.
Alice: - Pelo o que – Ela perguntou sem entender.
Gabriel: - Por fazer a minha vida ter sentido – Eu disse.
Ela abriu a boca surpresa, um leve sorriso brotou no seu rosto, ela ia falar alguma coisa mais os últimos raios de sol do dia chegaram ate nós e junto à visão do caos, os guardas tentavam conter o transito, mas sem sucesso os sinais de transito piscavam sempre no amarelo, havia carros batidos por toda à parte, era como esta dentro do cenário de um filme pós-apocalíptico, Alice me olhou apreensiva.
Alice: - O que esta havendo – Ela perguntou como se eu soubesse a resposta.
Gabriel: - Eu não faço idéia – Eu disse.
Coloquei meu braço esquerdo em volta da cintura dela.
Gabriel: - Vou te levar pra casa – Eu disse enquanto ela colocava seus braços ao redor da minha cintura deixando nossos rostos bem próximos, eu sei que ela só fez isso pra se segurar melhor, mas ter ela tão perto de mim fez com que eu esquecesse de todo o caos ao meu redor, tudo que eu queria era ficar ali o resto do dia, o resto da minha vida.
Alice: - Quando quiser – Ela disse me trazendo de volta para a realidade.
Gabriel: - Claro – Eu disse.
Voei rápido ate a casa dela, entramos pela janela do quarto dela, e pousei suavemente.
Alice: - Se um dia o ventilador de teto estiver ligado você pode acabar se machucando – Ela disse num tom de brincadeira.
Gabriel: - Não teria problema, eu me recupero rápido – Eu disse querendo impressionar.
Alice: - O que você vai fazer agora – Ela perguntou.
Gabriel: - Vou tentar descobrir o que está havendo – eu disse – Mais primeiro vou passar em casa se eu conheço minha mãe ela deve esta aflita – Eu conclui.
Alice: - Se cuida Gabriel – Ela disse sem olhar pra mim.
Eu toquei seu rosto e ajeitei seu cabelo atrás de sua orelha, tive vontade de beija-la, mas ela não pareceu querer o mesmo devo dizer que fiquei um pouco decepcionado.

Gabriel: - Não saia de casa – Eu disse – As coisas podem ficar serias lá fora – Eu conclui.
Alice: - Pode deixar – Ela disse, acariciei seu rosto uma vez mais antes de sair voando em direção a minha casa.
Entrei pela janela do meu quarto estava invisível pro caso da minha mãe esta lá, mas ela não estava, tirei a fantasia e fui ate o quarto dela, a porta estava entre aberta eu bati uma vez antes de entrar, ela estava vendo algumas fotos minhas, de quando eu era criança.
Carla: - Por que vocês têm que crescer – Ela perguntou com um sorriso nostálgico.
Gabriel: - É o ciclo da vida – Eu respondi.
Carla: - é verdade – Ela disse enquanto guardava as fotos – Mais pra mim, você vai ser sempre o meu bebê.
Gabriel: - Por favor, não diga isso se tiver mais alguém por perto – Eu disse, ela sorriu de uma forma que eu não via há muito tempo.
Carla: - Pode deixar Gabriel – Ela disse.
Gabriel: - Viu o caos que ta lá fora – Eu perguntei.
Carla: - Sim – Ela disse – O Caos reina – Ela concluiu.
Eu me lembrei do que a mãe da Alice havia dito sobre mandar um olá pra minha mãe.
Gabriel: - Teve uma pessoa que te mandou um oi – Eu disse.
Carla: - Quem – Ela perguntou surpresa.
Gabriel: - Maria Velásquez – Eu disse.
OS olhos dela se estatelaram de surpresa, ela não falou nada por alguns instantes como se sua mente estivesse trazendo lembranças, ou talvez ela só estivesse pensando no que dizer.
Carla: - Onde você a encontrou – Ela perguntou tentando não mostrar muito interesse.
Gabriel: - Na casa de uma amiga – Eu respondi.
Carla: - Só estava ela, e o pai de sua amiga – Ela perguntou, eu não sabia onde era queria chegar, mas eu já estava arrependido de ter falado.
Gabriel: - Ele morreu – Eu disse.
Carla: - HÁ quanto tempo – Ela perguntou quase que imediatamente.
Gabriel: - Há pouco tempo – Eu disse – Por que tantas perguntas – Eu quis saber.
Carla: - Curiosidade – Ela disse – Não a vejo há muito tempo.
Ela estava mentindo eu sabia disso, sua expressão era uma mistura de preocupação e surpresa, e eu podia ouvir seu coração disparado.
Gabriel: - Ela disse que conhecia o meu pai – Eu fiz uma pausa – É verdade – Eu perguntei, minha mãe ficou em silencio depois respirou fundo.
Carla: - Sim Gabriel – Ela disse.
Gabriel: - De onde vocês se conhecem – Eu quis saber.
Carla: - Ah Gabriel – Ela disse querendo terminar o assunto – Já faz tanto tempo.
Gabriel: - Eu gostaria de ouvir – Eu insisti.
Carla: - Outra dia Gabriel – Ela disse num tom mais firme.
Eu estava pronto pra insistir mais uma vez, mas como num passe de mágica todas as luzes se apagaram, o ventilador parou de funcionar.
Carla: - Acho que faltou luz – Ela disse.
Gabriel: - É o que parece – Eu respondi enquanto caminhava ate a janela, a noite estava começando a chegar e essa cidade precisaria de mim, precisaria do Black Sparrow, andei em direção a porta pronto pra ir ao meu quarto vestir a roupa e ir ajudar.
Carla: - Aonde você vai – Ela perguntou.
Gabriel: - Preciso ir a um lugar – Eu disse.
Carla: - Você não vai a lugar nenhum Gabriel, essa cidade esta um caos – Ela disse preocupada.
Gabriel: - Não se preocupe – Eu disse.
Carla: - Como eu não vou me preocupar Gabriel – Ela perguntou.
Gabriel: - Só não se preocupe – Eu disse saindo.
Fui para o meu quarto vesti a roupa o mais rápido que pude e abri a janela pronto pra sair voando, mas ouvi os passos da minha mãe se aproximando, ela entrou no quarto.
Carla: - Gabriel... – Ela não terminou a frase ao não me ver no quarto, mas eu estava ali ela só não podia me ver, ela olhou pela janela estranhamente ela olhou para o céu como se estivesse me procurando, talvez ela soubesse que eu sou o Black Sparrow ou pelo menos desconfiasse, assim que ela saiu, fiquei visível outro vez, mas não consegui parar de pensar que ela talvez soubesse, mas eu não posso pensar nisso agora, tem pessoas que precisam de ajuda, e eu estou a caminho.

A noite chegou e o caos se tornou maior voando pela cidade eu vi um grupo de policiais encurralados enquanto bandidos fortemente armados atiravam sem parar nos policiais que estavam escondidos atrás de uma viatura já toda perfurada de balas fiz as balas pararem antes de atingir mais a viatura, os bandidos ficaram surpresos e ficaram ainda mais surpreso quando suas armas saíram voando de suas mãos e se virando contra eles que ergueram suas mãos para o alto se rendendo, os policiais ao me verem ali voando em cima deles se sentiram seguros para sair detrás da viatura e algemar os bandidos, eles gritaram agradecido, a alguns quarteirões dali havia um prédio em chamas quando cheguei não havia mais ninguém lá dentro então usei o poder do gelo para apagar o fogo, não demorei nem dois minutos para acabar com todos os focos de incêndio, pousei no meio dos moradores do prédio que estavam desolados por terem perdido tudo, uma menina de uns 6 anos correu na minha direção e me abraçou.
- Obrigado Black Sparrow – Ela disse, eu não sabia por que ela estava agradecendo, não havia ninguém lá dentro pra ser salvo, e acho que não sobrou nada em nenhum dos apartamentos.
Gabriel: - Não tem por que agradecer criança – Eu disse, uma mulher se aproximou e abraçou a menina que não estava mais me abraçando.
- Há alguns dias você salvou o pai dela, ele é policial – A mulher disse então me lembrei dos policiais que eu salvei há alguns dias.
Gabriel: - Só cumpri com o meu dever – Eu disse antes de sair voando ainda pude ver a menina balançando a mão me dando tchau.
Algumas lojas estavam sendo saqueadas é incrível como precisa de muito pouco para os seres humanos perderem o senso do que é certo e errado, não era só os vândalos que estavam saqueando havia também mulheres acompanhadas por crianças não sabia bem o que fazer, um cocktail molotov explodiu a alguns metros, e depois outro as pessoas estavam correndo desesperadas enquanto quatro garotos pareciam um pouco mais velhos do que eu continuavam atirar causando mais explosões um deles atirou um na direção da multidão eu mergulhei como e segurei o Cocktail Molotov antes que ele explodisse eu congelei a garrafa e a atirei no chão fazendo ela ficar em pedaços.
- É o Black Sparrow – Um deles falou.
- Vamos pegar ele – Um outro falou, então ficou claro pra mim que eles estavam bêbados.
Eles atiram mais cocktails na minha direção eu congelei todos eles que caíram no chão sem causar nenhuma explosão, usei o poder do vento para jogar eles contra a parede com força suficiente para que eles desmaiassem, eu ouvi o barulho de alguma coisa cortando o ar vindo em minha direção eu me virei para olha e havia uma faca parada no ar a poucos centímetros do meu olho direito, Suzana se aproximou ela estava usando uma mascara igual a do zorro e fazendo um homem levitar, ele se debatia desesperado como se estivesse com medo de cair.
Suzana: - Esse cara tentou te matar – ELA disse.
Gabriel: - Você sabe que isso não ia me matar – Eu disse.
Suzana: - Tem razão – Ela disse, e fez um movimento com a mão que fez com que o homem voasse alguns metros e cair no chão.
Gabriel: - O que você esta fazendo aqui – Eu perguntei.
Suzana: - Vim me divertir um pouco – ela disse.
Gabriel: - Pensei que você fosse assaltar um banco – Eu disse me referindo a mascara que ela estava usando.
Suzana: - Nem todo mundo tem tempo pra montar uma fantasia legal, eu peguei essa do meu irmão menor – Ela explicou, reparei que tinha mancha de sangue nas roupas dela.
Gabriel: - Você matou alguém – Eu perguntei apreensivo.
Suzana: - Não – Ela disse – Esse sangue é meu, fui atingida por alguns estilhaços.
Gabriel: - Vai pra casa isso aqui ta ficando fora de controle – Eu tentei convence-la.
Suzana: - Isso já ta fora de controle Gabriel – Ela disse, e tinha razão eu poderia ficar lutando a noite toda, mas não poderia esta em todos os lugares ao mesmo tempo, em algum lugar é possível que pessoas estejam sendo feridas.
Gabriel: - Preciso resolver isso – Eu disse.
Suzana: - Alguém esta fazendo isso – Ela disse – Pensei que tivesse sido uma pessoa mais não foi ela, mas seja lá quem for é no mínimo um gênio – ela concluiu.
De repente tudo fez sentido pra mim foi como se uma cortina que encobrisse meus pensamentos tivesse sido aberta e finalmente eu pude ver tudo tão claro como uma lâmpada iluminando um quarto escuro.
Suzana: - O que houve – Ela perguntou ao reparar na expressão no meu rosto.
Gabriel: - Acho que sei quem esta fazendo isso – Eu disse, eu não achava eu tinha certeza.
Suzana: - Quem é – Ela perguntou curiosa.
Gabriel: - Um garoto que estuda na mesma escola que eu, o nome dele é Tadeu – Eu expliquei.
Suzana: - O que estamos esperando pra ir lá acabar com ele – Ela perguntou.
Gabriel: - Eu vou sozinho – Eu disse.
Suzana: - Por que – Ela perguntou irritada.
Gabriel: - Por que eu acho que posso resolver isso sem brigar – Eu disse.
Suzana: - E qual é a graça de resolver desse jeito – Ela perguntou.
Gabriel: - Ninguém se machuca – Eu disse
Suzana: - Você não se machuca de qualquer jeito – Ela disse abrindo os braços.
Gabriel: - Mais você, ele e essas pessoas a nossa volta sim – Eu disse – Vai pra casa e cuida dos seus ferimentos.
Por fim ela concordou em ir embora, eu não sabia onde o Tadeu morava, então eu tive que invadir a escola e procurar na ficha dele, não levei nem dez minutos com o endereço dele voei para a casa dele no caminho ate lá eu pensei em qual seria a abordagem se eu deveria chegar ameaçando, batendo de leve ou conversando, eu optei pela ultima alternativa, cheguei em frente à casa dele numa comunidade perto da nossa escola bati na porta da casa dele e esperei por alguns segundos ate que um homem negro de aparência cansada e alguns fios de cabelo branco apesar de não parecer ter mais de quarenta anos.
- Eu não sou um bandido – Ele disse, acho que ele pensou que eu tinha vindo prende-lo.
Gabriel: - Eu não vim prender o senhor – Eu expliquei – Só quero falar com seu filho.
- Ele é um bom menino – Ele disse eu interrompi antes que ele pudesse continuar.
Gabriel: - Eu sei senhor por isso eu vim falar com ele – Eu disse, ele se afastou da porta para que eu entrasse.
Gabriel: - Obrigado senhor – Eu agradeci, na sala estavam uma mulher um pouco mais clara que o Tadeu e o senhor que me atendeu, ela me olhava apreensiva e uma menina que brincava no chão com uma boneca velha, o senhor me levou ate a porta do quarto bateu e avisou ao Tadeu que ele tinha visita.
Tadeu: - Quem é – Ele perguntou.
Eu abri a porta do quarto, ele estava mexendo no computador, na tela dividida estavam as imagens de varias câmeras de segurança espalhadas pela cidade, ele olhou pra trás e me viu, seus olhos ficaram estatelados, seu coração disparou de uma forma que o som saia totalmente descompassado, ele olhou procurando uma brecha pra fugir, usei o poder da Suzana pra fechar a porta atrás de mim, ele tentou correr mais eu o paralisei.
Gabriel: - Fica calmo – Eu tentei acalma-lo, ele tentava se debater, mas era impossível.
Tadeu: - Se eu tivesse dinheiro eu teria construído um robô e agora estaríamos lutando – Ele disse.
Gabriel: - Nem tudo é dinheiro – Eu disse.
Tadeu: - Você fala isso por que deve ser rico – Ele disse cheio de amargura, eu tirei minha mascara, ele ficou surpreso ao ver quem estava por trás da mascara.
Gabriel: - Eu não vou te machucar – Eu disse, e logo depois o soltei.
Tadeu: - Você é o Black Sparrow – Ele disse surpreso – Como é possível – Ele quis saber.
Gabriel: - Da mesma forma que você é capaz de causar um caos na cidade – Eu disse, ele se sentou na cama de cabeça baixa.
Tadeu: - Não queria machucar ninguém – Ele disse – OS hospitais estão funcionando.
Gabriel: - Mais tem pessoas se machucando – Eu disse.
Tadeu: - Só queria dar uma lição em vocês, vocês não são melhores do que eu só por que tem dinheiro – Ele disse – Não tem o direito de me tratar da forma que me tratam – Ele concluiu.
Gabriel: - Eu sei – Eu concordei com ele.
Tadeu: - Não sabe não – Ele disse – Você vive no seu mundo perfeito, casa bonita, dinheiro.
Gabriel: - Olha tudo o que você fez cara, você é super inteligente, use isso pra ganhar na loteria – Eu disse.

Estava claro que ele estava tão cego de ódio e tristeza que não percebeu que podia usar sua inteligência pra ganhar dinheiro ao invés de causar o caos.
Tadeu: - Desculpa – Ele disse.
Gabriel: - Você não tem que me pedir desculpas – Eu disse – Eu tenho que te pedir desculpas por não ter te ajudado naquele dia.
Tadeu: - Está perdoado – Ele disse.
Estendi minha mão para cumprimenta-lo ele me olhou por um instante e então apertou minha mão.
Gabriel: - Quem sabe esse não é o inicio de uma grande amizade – Eu disse.
Tadeu: - Não exagera, talvez uma amizade, mas não uma grande amizade.
Gabriel: - Vai fazer a cidade voltar ao normal – Eu perguntei.
Tadeu: - Antes de você chegar em casa estará tudo funcionando – Ele disse.
Gabriel: - Agente se vê na escola – Eu disse me preparando pra ir embora.
Tadeu: - Agente se vê – Ele disse, sua voz parecia mais alegre não havia mais aquele ódio contido nas palavras.
Ao invés de ir pra casa eu fui ate o apartamento da Alice, bati na janela enquanto flutuava do lado de fora, ela estava deitada se levantou ao me ver ela sorriu e veio ate mim e abriu a janela.
Alice: - Acho que você conseguiu a luz voltou – Ela disse.
Gabriel: - Sim – Eu disse – Acho que pela manha já deve ser seguro sair.
Alice: - Obrigada Gabriel, ou devo chamá-lo de Black Sparrow – Ela perguntou.
Gabriel: - Prefiro que você me chame de Gabriel – Eu disse, ficamos nos olhando em silencio por alguns segundos ate aquele silencio ficar constrangedor, eu queria tê-la beijado, eu podia, eu deveria, mas ao invés disso tudo que eu disse foi.
Gabriel: - Sonhe com os anjos – Eu disse.
Alice: - Eu tenho sonhado – ela fez uma pausa – Com dois anjos diferentes, Tchau Gabriel – Ela disse.
Eu sorri e fui embora com a sensação de dever cumprido e com a sensação de que eu posso conquistar o coração dela.