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sábado, 13 de agosto de 2011
A Escuridão E O Amanhecer Capitulo 5
CAPITULO 5 : SONHOS - GABRIEL
Depois que o Tiago saiu voando eu fui para minha cama, minha mente estava mil por hora, os pensamentos não paravam de passar tanto que eu não conseguia fechar os olhos e pegar no sono, ate o mínimo ruído fazia meu corpo reagir, o que foi bem estranho, pois eu podia jurar que ouvi o cricar de um grilo no jardim, ventava um pouco e o vento frio entrava pela janela entreaberta, mas eu não sentia frio talvez seja por causa do poder de se regenerar, tive vontade de me levantar e ir atrás do Tiago pra ter certeza que ele não se metesse em nenhuma encrenca com essa coisa de super-herói, mas eu acabei adormecendo o estranho era que eu não estava com sono.
Mais uma vez eu sonhei com ela, parecia que estávamos em outra época, outro século, pelas nossas roupas eu diria que estávamos no século 19, era incrível como mesmo em sonho sua beleza tão normal me fascinava, ela estava sentada num jardim de rosas, eu me sentei ao lado dela, o cheiro das varias espécies de rosas se misturavam criando um odor inebriante, a boca dela se mexia mais eu não conseguia compreender o que ela dizia, foi quando surgiu um garoto ele devia ter a mesma idade do que eu, mas era mais alto e mais forte ela se levantou e o abraçou, depois ele a beijou olhou para mim com um sorriso no canto da boca como se vangloriando eu parti para cima dele e lhe atingi com um poderoso soco que o fez voar longe e corri ate onde ele havia caído, e ele se levantou sem nenhum arranhão, tanto ele quanto eu nós preparamos para deferir um soco quando ela gritou.
Alice: - Não faça isso eu o Amo – Ela gritou desesperada.
Nós dois paramos, mas acho que nenhum de nós sabia exatamente com quem ela estava falando, olhei por um instante nos olhos dele, olhos tão negros como a noite o seu rosto me pareceu tão familiar, eu tinha certeza de que já o havia visto, ela correu em nossa direção foi quando eu acordei os primeiros raios de sol entrava pela janela, me sentei na cama que rangeu um pouco peguei meu celular mais não havia nenhuma ligação perdida nem mensagem do Tiago, pensei em ligar para ele, mas achei que ainda era muito cedo um vigilante noturno ainda deve esta dormindo eu pensei num tom meio irônico eu admito, mas logo depois veio aquele aperto no coração, eu precisava ter certeza que ele estava bem, eu precisava ouvir a voz dele, nossa como isso soou gay.
Disquei o numero do telefone do celular dele, e esperei a ligação ser completada foram oito tocos pensei em desligar, mas ele atendeu.
Tiago: - Alô – Ele disse com a voz de quem acabou de acordar, senti um alivio enorme no peito.
Gabriel: - Só queria saber se você estava bem – Eu disse.
Tiago: - Estou ótimo – Ele respondeu me pareceu que ele estava tentando se manter acordado.
Gabriel: - Vai pro colégio hoje? – Eu perguntei
Tiago: - Não sei – Ele respondeu parecendo um pouco irritado.
Gabriel: - Você ta perdendo muita aula – Eu disse tentando manter o assunto.
Tiago: - Todo mundo sabe que as aulas só começam mesmo depois do carnaval – Ele disse meio irritado.
Gabriel: - Desculpa cara, só queria saber se você estava bem – eu disse me preparando para desligar o telefone.
Tiago: - Estou bem – Ele disse e desligou o telefone.
Fiquei com celular em minha mão pensando que agora eu estava sozinho, sem meu melhor amigo sem meu único amigo, deveria ter feito mais amigos com o decorrer da minha vida, talvez não estivesse me sentindo tão sozinho agora, e nem adianta pensar em suicídio outra vez já que agora isso é impossível.
Encontrei com minha mãe no caminho para a cozinha, ela notou imediatamente que havia algo errado.
Carla: - O que houve – Ela perguntou.
Gabriel: - Nada – Eu disse me afastando.
Carla: - Você acha mesmo que pode mentir pra mim Gabriel – Ela disse de forma seria e continuou – Eu te conheço muito bem garoto – Ela concluiu.
Gabriel: - Já disse mãe... - Ela não me deixou terminar
Carla: - Você brigou com o Tiago – Ela perguntou.
É incrível como uma mãe de verdade sempre percebe quando a alguma coisa errada com seu filho, e geralmente elas acertam o motivo.
Gabriel: -Brigamos – Eu disse
Carla: - eu sabia, quando eu tinha a sua idade sempre que eu brigava com meu namorado eu ficava assim – Ela disse.
Gabriel: - O que você ta falando o Tiago não é meu namorado – Eu disse irritado.
Carla: - Eu sei eu me expressei mal...
Gabriel: - Muito mal – Eu a interrompi.
Carla: - Tudo bem me desculpa, o que eu quero dizer é que geralmente a briga era por motivos tão bobos que quando agente voltava eu me sentia uma idiota – Ela disse.
Gabriel: - Não fui eu que briguei foi ele – Eu expliquei.
Carla: - Por que: - Ela perguntou.
Ela ficou me olhando esperando uma resposta. Imaginei como ela reagiria se eu dissesse o real motivo da nossa briga.
Gabriel: - Não foi nada de mais, vou tentar falar com ele hoje – Eu disse esperando que ela acreditasse afinal eu não acreditei em uma palavra do que eu disse.
Carla: - Conversem é a melhor maneira de resolver as coisas – Ela disse, eu assenti com a cabeça.
Gabriel: - Estou indo não quero me atrasar – Eu disse.
Eu tinha quinze minutos para chegar no colégio peguei o ônibus e fui em pé a curta viagem, ao chegar na escola me sentei num banco esperando o sinal tocar, repensei minha vida e vi o quanto ela foi sem graça tirando o fato de ter salvado aquela mulher e suas filhas eu não fiz nada do que eu possa me orgulhar, é uma sensação horrível saber que você não fez nada, meu olhar ficou perdido parecia que não havia ninguém a minha volta, foi quando ele se aproximou.
Samuel se sentou ao meu lado, ele parecia olhar para o portão de entrada como se esperasse por algo, ele bateu sua bengala no chão o som que fez incomodou meus tímpanos de uma forma fora do normal.
Gabriel: - Você esta esperando alguma coisa? – Eu perguntei.
Samuel: - Não – Ele disse – mais você parece esta - Ele concluiu com um sorriso gentil.
Gabriel: - Não estou – Eu disse.
Samuel: - Não preciso dos meus olhos pra sentir que algo esta te afligindo – Ele disse com um tom sábio.
Gabriel: - Como você pode ter tanta certeza – Eu perguntei.
Samuel: - Eu posso ouvir seu coração bater, e ele esta descompassado – Ele disse.
Gabriel: - Seus outros sentidos ficaram mais aguçados – Eu perguntei.
Samuel: - Mais ou menos – Ele disse abaixando a cabeça e bateu outra vez a ponta de sua bengala no chão, foi como se uma onda de sons se formasse em minha cabeça, eu nem precisei olhar para trás para saber que o Matias estava um pouco mais atrás encostado numa arvore que fazia sombra sobre ele.
Samuel: - O que foi – Ele perguntou curioso.
Gabriel: - Nada – Eu respondi tentando entender o que havia acontecido.
Samuel: - a julgar pela forma que seu coração esta batendo, eu diria que algo lhe assustou – Ele disse.
Gabriel: - Está enganado – Eu disse.
Ele se preparou para bater a ponta de sua bengala no chão mais uma vez no chão, mas eu impedi que ele batesse.
Gabriel: - Por favor, não – Eu pedi, ele sorriu e assentiu com a cabeça.
Ele se levantou para ir embora, mas parou por um instante e respirou fundo como se procurasse algum cheiro.
Samuel: - Acho que temos gente nova – Ele disse sorrindo.
Eu olhei em direção ao portão e lá estava ela tão linda como nos meus sonhos, pelo menos aos meus olhos ela é linda, ela ficou parada enquanto todos olhavam aquela estranha num mundo novo, ela finalmente olhou para mim eu a fitei com uma cara de louco apaixonado, acho que a assustei, pois ela virou o rosto.
Samuel: - Acho que você achou o que o estava afligindo Ele disse com aquele sorriso sábio.
Gabriel: - Não sei do que você esta falando Samuel – Eu disse num tom irritado.
Samuel: - Eu sei exatamente como bate um coração apaixonado, também sei todas as loucuras que um homem apaixonado pode fazer – Ele disse de forma enigmática.
O tempo que eu levei prestando a atenção no que ele dizia, eu perdi ela de vista, Samuel bateu sua bengala outra vez no chão aquela onda veio de novo a minha mente, mas dessa vez foi mais confuso acho que por causa de tantas pessoas falando ao mesmo tempo.
Samuel: - Agente se vê Gabriel, pelo menos você me vê – Ele disse.
Gabriel: - Claro – Eu respondi.
O Sinal tocou anunciando que era hora de todos se dirigirem para suas salas, caminhei pelo pátio buscando por ela, mas ela não estava ali fui um dos primeiros a entrar na sala de aula, e lá estava ela sentada de cabeça baixa seus cabelos caiam sobre seu rosto, não consegui desviar meus olhos dela, por que eu a acho tão perfeita, será que é isso que chamam de amor a primeira vista, fiquei tão distraído que acabei troçando numa das carteiras, todos que estavam na sala olharam para mim, mas ela olhou só por um instante, tive vontade de me sentar ao lado dela, mas também tive medo devo ser a pessoa mais poderosa do planeta e estou com medo de me sentar ao lado de uma garota, quando finalmente consegui desviar meu olhar dela pude perceber que Isabel estava me olhando.
Quando o professor entrou, ele a convidou para ir a frente da sala se apresentar, ela estava visivelmente encabulada, qual é seu nome o professor perguntou a ela.
Alice: - Meu nome é Alice Velásquez, acabei de me mudar para essa cidade é isso – Ela disse com sua voz de anjo.
Matias: - Seja bem vinda – Matias disse com sua habitual simpatia, droga como eu queria ser igual ter essa capacidade de falar com as pessoas.
Alice: - Obrigada! - Alice disse voltando para seu lugar.
Na hora da saída ALice foi uma das primeiras a sair da sala, quando eu cheguei no portão ela estava indo embora com a sua mãe.
Matias: - Ela é bonitinha não acha – Ele perguntou.
Gabriel: - Depende do gosto – Eu respondi tentando me manter neutro.
Matias: - Eu vi você olhar para ela, Aquele é o olhar de um homem que esta olhando para a mulher mais linda do mundo, acredite eu sei como é – Ele disse claramente se referindo ao amor que ele sente pela Isabel.
Gabriel: - Vou pra casa eu disse me afastando.
Matias: - Amanha ela estará aqui, não se preocupe – Ele disse sorrindo.
Caminhei pela rua próxima a escola o ir e vir dos carros causava um som ensurdecedor tanto que eu não consegui escutar que a poucos metros atrás de mim Isabel estava chamando o meu nome, só me dei conta quando ela tocou em mim, girei meu corpo pra olhar pra ela e notei sua expressão de surpresa, ela olhava para sua mão a mesma que havia me tocado.
Gabriel: - O que foi? – Eu perguntei intrigado.
Isabel: - Não é nada – Ela respondeu com um leve sorriso.
Gabriel: - Ah... Ta – Eu respondi meio envergonhado, não que eu tivesse interesse nela, mas a beleza dela era algo indiscutível.
Isabel: - Você gostaria de ir tomar alguma coisa. – Ela perguntou.
Gabriel: - Eu não sei – Eu disse.
Isabel: - É muito simples, é só dizer sim ou não – Ela disse com uma expressão indecifrável.
Eu pensei um pouco, ao mesmo tempo em que eu queria dizer sim, eu ficava pensando no Matias eu sabia que ele gostava dela e por mais que ele não possa ser considerado meu amigo, ele é uma boa pessoa e desde quando o Tiago se afastou ele tem sido o mais próximo de um amigo.
Gabriel: - Tudo bem – Eu disse finalmente.
Isabel: - Vamos – ela Disse com um sorriso no rosto.
Caminhamos ate uma lanchonete perto da escola, ela parecia feliz enquanto comíamos, mas não tenho certeza se era pela minha presença.
Isabel: - Tem acontecido tanta coisa na minha vida ultimamente – Ela disse.
Gabriel: - Na minha também – Eu disse.
Isabel: - Acho que não se compara com os últimos meses da minha vida. – Ela disse.
Pensei por um momento sobre a afirmação dela, se eu contasse que eu sou indestrutível e tenho super força e que o Tiago pode voar, pensei em como ela reagiria, percebi que ela estava me encarando e colocou sua mão direita sobre a minha, ela parecia procurar alguma coisa, ela parecia sentir uma mistura de decepção e alivio, como se estivesse livre de uma maldição.
Isabel: - Vai passar o carnaval aqui –Ela perguntou.
Gabriel: - Aqui na lanchonete – Eu perguntei e me senti um idiota.
Isabel: - Não seu bobo, aqui na cidade – Ela disse com um sorriso no rosto.
Gabriel: - Provavelmente – Eu respondi.
Isabel: - Eu também – Ela disse e me olhou como se esperasse algumas palavras vindas de mim.
Gabriel: - Notei que você não tem andando com seus antigos amigos – Eu disse.
Ela abaixou a cabeça antes de pegar uma batata frita e comer, notei que por algum motivo aquele assunto a deixava incomodada, pensei em retirar a pergunta mais antes disso ela tornou a olhar para mim e sorriu timidamente.
Isabel: - Eu pensei que eles gostassem de mim – Ela disse.
Gabriel: - E não gostam? – Eu perguntei.
Isabel: - Não – Ela fez uma pausa e olhou para os lados e continuou – Eles eram falsos, tinham invejam, falavam mal de mim quando eu não estava por perto – Ela disse com grande tristeza.
Gabriel: - Alguém te falou alguma coisa – Eu perguntei.
Isabel: - Não foi preciso, eu vi, cada palavra, cada sorriso de deboche, você não faz idéia de como isso dói, de como dói se sentir traída. – Ela disse com lagrimas nos olhos.
Gabriel: - Eu lamento – Eu disse.
Isabel: - Você lamenta? Você não faz idéia de como eu estou me sentindo, se o problema fosse só eles –Ela disse abaixando a cabeça.
Gabriel: - Se serve de consolo, tem alguém que você pode sempre confiar – Eu disse.
Isabel: - Quem, você – Ela perguntou.
Gabriel: - Não, o Matias – Eu respondi.
Ela sorriu e respirou fundo como se buscasse as palavras certas, pude notar pelo olhar dela que ela já sabia sobre o que eu me referia.
Isabel: - Eu sei que ele gosta de mim – Ela disse.
Gabriel: - Toda a escola sabe – Eu disse.
Isabel: - Ele é uma pessoa maravilhosa, talvez a melhor pessoa que estude naquela escola, mas eu não gosto dele da mesma forma que ele gosta de mim – Ela disse.
Gabriel: - Eu entendo – Eu disse.
Isabel: - Mesmo por que, eu gosto de outra pessoa – Ela disse me olhando diretamente nos olhos, o que me deixou encabulado, segundo o Tiago a Isabel me lançava os mesmos olhares que o Matias lançava para ela, eu nunca levei ele a serio, mas no fundo eu sabia que ele podia está certo, agora eu tenho certeza.
Ela notou o quanto eu fiquei encabulado, e tentou contornar a sotuação.
Isabel: - Me desculpe, eu não devia ficar te dizendo essas coisas te deixando encabulado – Ela disse.
Gabriel: - Imagine, eu não fiquei tão encabulado assim – Eu menti.
Isabel: - Eu queria que agente fosse amigo você não me parece ser falso – Ela disse.
Gabriel: - Claro, você não é a garota fútil que eu imaginei – Eu disse.
Isabel: - Você me achava Fútil? – Ela perguntou surpresa.
Gabriel: - Me desculpe eu não quis ofender – Eu tentei me explicar, mas eu desisti ao ver seu olhar triste.
Isabel: - acho que todos devem me achar fútil – Ela disse.
Eu sabia que devia fazer alguma coisa, ela estava pra baixo e eu a coloquei ainda mais pra baixo, quase que instintivamente eu coloquei minha mão sobre a dela o que fez que ela levantasse a cabeça e olhasse pra mim.
Gabriel: - Eu me expressei mal, por favor, me desculpe – Eu disse.
Isabel: - Tudo bem, não é com você que eu estou chateada, e comigo mesma, me desculpa – Ela disse se levantando.
Ela caminhou para a porta eu me levantei e fui atrás dela, algumas pessoas estavam atentas ao que parecia ser uma briga de casal, assim que ela cruzou a porta eu a alcancei e a segurei pela mão, ela olhou pra mim nos encaramos por alguns segundos ela projetou seu rosto em direção ao meu, fiquei sem saber o que fazer, então ela me beijou eu não retribui o beijo, mas ela ficou me beijando por alguns segundos.
Isabel: - Me desculpa – Ela disse se afastando.
Pensei em ir atrás dela, ela não parecia estar bem, mas ao meu ver ir atrás dela poderia piorar as coisas, no momento eu não posso dar a ela o amor que ela quer, não poderia ser o namorado dela estando tão interessado em outra garota, seria errado.
Eram quase dez horas estava assistindo a videoclipe no youtube, quando eu ouvi um tok, tok na janela, me levantei e abri a janela senti o vento frio percorrer o meu corpo, Tiago estava fantasiado de BLACK SPARROW ele entrou e trazia uma garrafa térmica.
Gabriel: - Pra que a garrafa – Eu perguntei.
Tiago: - Essa cidade não é tão perigosa quanto eu pensei – Ele disse se sentando numa cadeira que rangeu como se fosse quebrar e Ele concluiu – Acho que você precisa comprar uma cadeira nova essa aqui parece que ta velha.
Gabriel: - Como foi seu primeiro dia de vigilante noturno? – Eu perguntei de forma irônica.
Tiago: - Não aconteceu nada – Ele disse meio decepcionado.
Gabriel: - Vivem falando que essa cidade é violenta – Eu disse.
Tiago: - Exatamente, eu fiquei sintonizado na radio da policia e nada – Ele disse gesticulando irritado.
Gabriel: - Vai ver hoje você tem mais sorte, talvez tenha algum assalto ou algo do tipo – Eu disse sorrindo.
Ele coçou a cabeça enquanto olhava para o chão, eu sabia que ele queria me dizer alguma coisa, eu conheço ele tempo suficiente pra conhecer todos os seus trejeitos.
Gabriel: - Qual é o problema cara – Eu perguntei
Tiago: - Eu queria te pedir desculpa, pela forma que eu te tratei ultimamente – Ele fez uma pausa eu ia falar mais ele continuou – Eu não tenho o direito de te forçar a fazer nada que você não queira, você é meu melhor amigo, Você é meu irmão – Ele Concluiu.
Agente se abraçou ouvi pela respiração dele que ele estava tentando não chorar, e imaginei como eu explicaria pra minha mãe essa cena eu no meu quarto abraçando um garoto vestido igual a um super herói, dei alguns tapinhas nas costas dele e me afastei.
Tiago: - Desculpa Cara eu sou meio emotivo – Ele disse.
Gabriel: - Eu sei, não é qualquer um que chora vendo senhor dos anéis – Eu disse.
Tiago: - Você prometeu nunca mais falar sobre isso – Ele disse irritado.
Gabriel: - Desculpa, essa foi a ultima vez – Eu disse tentando acalma-lo.
Tiago: - Vou indo – Ele disse enquanto caminhava para a janela.
Gabriel: - Tenha cuidado – Eu disse preocupado.
Tiago: - Não se preocupe meu irmão, eu Sou Black Sparrow – Ele disse antes de sair voando pela janela.
Fiquei ali em pé preocupado com ele, por alguma razão aquele frio na barriga voltou a me preocupar e uma sensação nova invadiu o meu ser, a sensação de que aquela poderia ser a ultima vez que eu o veria, o medo da perda tomava conta de mim, mas tudo que eu podia fazer no momento era rezar pra que ele não se machucasse e esperar que isso fosse o suficiente.
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