Uma luz no fim do túnel

Hoje vou fazer algo diferente inspirado nos enigmas do medo do MEDO B eu fiz essa historia vocês tentam descobrir o que esta acontecendo e eu dou a resposta dentro de alguns dias, não é tão difícil mais é tipo Filhos do Apocalipse, pequenos detalhes que podem passar batido por vocês, vamos ver se alguém acerta.


Já passava das dez horas e eu ainda estava no escritório fazendo hora extra, meus ossos doíam por eu ficar sentado naquela cadeira pouco acolchoada, meus olhos lacrimejavam pelo esforço de ficar olhando para tela do computar definitivamente um péssimo dia para ter esquecido meus óculos em casa.
O relógio do computador marcava 23 horas e 44 minutos quando eu finalmente cliquei no botão desligar, arrumei minha pasta e me apressei, ao sair do prédio pude ver algumas pessoas correndo, parecia ter acontecido algum acidente e eles estavam curiosos para ver, nunca consegui entender por que as pessoas tem curiosidade em ver as desgraças dos outros só que por algum motivo eu não conseguia parar de olhar para aquelas pessoas, me dei conta que estava perdendo tempo, minha esposa precisou do carro teria que ser rápido para chegar ate a estação do metro,
Cheguei ofegante ao guichê no relógio atrás da atendente marcava onze horas e cinquenta e cinco minutos, comprei meu bilhete.
- A ultima composição vai chegar daqui a cinco minutos, é melhor você se apresar – ela disse com uma voz cansada.
Na verdade não era só a sua voz que parecia cansada, seu rosto estava pálido e seu olhar distante como se ela não visse a hora de sair daquele lugar.
-Acho que você deixou cair alguma coisa na sua blusa – eu disse enquanto apontava para uma mancha na blusa dela.
- Já tinha visto – ela respondeu sem me dar muita atenção.
-Ate que horas você trabalha – Eu perguntei
-Ate a meia noite – Ela disse sem olhar para mim, olhei para o relógio outra vez e faltavam três minutos para meia-noite.
-Faltam só três minutos, não deve vir mais ninguém.
-Sempre tem alguns atrasadinhos – Ela respondeu com um sorriso irônico no rosto, um frio percorreu a minha espinha – É melhor você ir ou vai perder seu trem – Ela concluiu.
Ela tinha razão corri ate a plataforma do metro como se minha vida dependesse disso, cheguei à plataforma e havia outras pessoas sentadas esperando pelo trem uma senhora com uma bolsa de mercado, uma mulher com uma criança no colo, um casal de namorados que me fez lembrar minha esposa e eu quando começamos a namorar, os sorrisos, os beijos, os abraços fui atingido por certa nostalgia, tempos que não voltam.
Os faróis do metro iluminou o túnel ate chegar a plataforma, as pessoas se levantaram e entraram, no vagão que eu entrei só havia seis pessoas incluindo a senhora com a sacola do mercado, a composição ficou parada na plataforma por quase um minuto, quando o sinal de que as portas iriam fechar comoçou a ecoar algumas pessoas, pela janela eu pude ver uma mulher de cabelos negros entrar em outro vagão acompanhada por um
Homem... Não sei ao certo por que mais ela me lembrou de minha esposa.
A composição partiu olhei pela janela e vi mais pessoas correndo para entrar mais já era tarde demais meus olhos coçavam por causo do sono ainda faltavam dez estações para chegar a minha casa, nem ao menos percebi quando fui vencido pelo sono, quando acordei não podia acreditar o vagão estava vazio as portas estavam aberta e o trem estava parado parecia esta dentro de um túnel.
- Olá – Eu gritei e não obtive nenhuma resposta.
O Medo percorreu o meu corpo não podia acreditar que eles tinham me esquecido dentro daquele vagão, é incrível como nesses momentos nosso cérebro funciona só para atrapalhar tudo que passava na minha cabeça eram lembranças de filmes com psicopatas dentro do metrô, não sabia se permanecia dentro do vagão ou se saia para procurar alguém.
- Alguém Ai – Eu gritei
Nada nem ao menos um ruído somente o eco da minha voz ecoando pelo túnel, foi quando eu me dei conta por que diabos aquele trem estava parado no meio de um túnel? Será que o trem tinha quebrado e eles levaram todos os passageiros ate a próxima estação? Mais se foi isso por que não me acordaram? Talvez eu ainda esteja sonhando.
Me belisquei e a dor foi bem real não sabia o que estava acontecendo, mas tinha certeza que não iria descobrir ficando ali dentro caminhei ate a porta sabia que teria que pular nos trilhos e seguir ate a próxima estação desci do vagão e caminhei pelos trilhos, o silencio era assustador tudo que eu ouvia eram o barulho dos meus passos, mas de repente o silencio foi interrompido por barulho de passos que não eram meus, olhei para trás e não vi ninguém, estava um verdadeiro breu dentro daquele túnel.
- Olá, tem alguém ai – Eu gritei e o eco repetiu minha pergunta.
.Estava com medo como eu nunca estive em minha vida queria continuar caminhando mais minhas pernas estavam paralisadas.
- Eu sei que tem alguém ai, responda – Eu disse num tom serio e não obtive resposta – O que você quer – Eu gritei com todas as minhas forças tentando assusta seja lá quem fosse.
- Continua Caminhando – Uma voz respondeu não consegui distinguir se era uma voz de mulher ou de homem eu sei como isso pode soar absurdo mais não tinha como ter certeza, comecei a correr pelos trilhos.
-Socorro – Eu gritei- Alguém me ajude!
Enquanto eu corria continuei ouvindo os passos, apesar de esta correndo parecia que os passos estavam chegando cada vez mais perto.
-Alguém – Eu gritei mais uma vez.
Eu literalmente comecei a enxergar uma luz no fim do túnel primeiro pensei que podia ser um trem, mas vi que estava chegando a uma plataforma, subi na plataforma em um só pulo e comecei a procurar por algo para me proteger.