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sábado, 30 de julho de 2011
A Escuridão E O Amanhecer
CAPITULO 1: COMO NASCEM OS HEROIS - GABRIEL
A vida é estranha sempre me considerei uma pessoa normal, mas as coisas geralmente mudam quando menos esperamos, já fazia um tempo que eu vinha tendo o mesmo sonho eu caia de um prédio, mas quando eu estava quase a tocar o chão, uma jovem de cabelos negros como a noite, e olhos tão azuis como o mar me segurava, sua beleza não era fora do comum, mas o seu sorriso tornava seu rosto o mais belo que eu já havia visto, mesmo nunca a tendo visto, pelo menos por enquanto.
Era só mais uma manha fria quando eu acordei senti o frio percorrer o meu corpo, e tive vontade de voltar a dormir, mas era meu primeiro dia de aula do meu ultimo ano na escola, me levantei por que sabia que em breve minha mãe ia entrar e dizer que eu estava atrasado, o que não demorou muito pra acontecer, ela bateu três vezes na porta antes de abrir.
Carla: - Acorda Gabriel ou vai se atrasar.
Gabriel: - Já estou de pé mãe.
Carla: - Desculpa força do habito.
Sai do meu quarto e caminhei pelo corredor em direção ao banheiro, fiquei olhando meu reflexo no espelho durante quase um minuto, era meu ultimo ano na escola e tudo que eu tinha conseguido nesses anos todos foi só um amigo, isso nunca havia me preocupado antes sempre achei os outros jovens inúteis, idiotas, mas pela primeira vez eu tive vontade de ter mais amigos, tomei um banho rápido fui para o meu quarto escolher minha roupa, algo que levou mais tempo do que o de costume e desci.
Nós tínhamos cinco empregadas, mas minha mãe fazia questão de cozinhar, ela havia abandonado uma carreira de sucesso na área de marketing, para cuidar da família nunca me perguntei por que ela fez isso, nunca me pareceu realmente relevante saber, ao me ver ela sorriu e perguntou.
Carla: - Animado para o primeiro dia de aula?
Gabriel: - Não muito.
Carla: - Eu adorava a escola, eu tinha tantos amigos agente se divertia tanto.
Gabriel: - E o que aconteceu com todos eles?
Carla: - Se casaram.
Acho que ela estava fazendo uma piada, mas não tenho certeza o humor dela não era muito confiável.
Carla: - Alias o Tiago ligou e disse que vai passar aqui pra vocês irem juntos para a escola.
Tiago é meu melhor amigo ele tem uma aparência frágil, diferente dos últimos anos dessa vez ele foi passar as férias na casa de uma tia que vive na Fraca, ele me mandava e-mails quase todos os dias contando dos dias dele, ele conheceu, uma vinícola, alguns museus que eu não lembro o nome, beijou uma francesa e confirmou que elas têm cabelo debaixo dos braços, sempre achei que isso fosse só uma lenda.
Carla: - Por que o Tiago é seu único amigo?
Gabriel: - por que ele é igual a mim mãe.
Carla: - Cada pessoa é única filho, você pode não acreditar mais é verdade.
Fiquei pensando no que ela quis dizer com aquilo, mas no momento eu tinha outra preocupação, fazia uma semana que o Tiago não me mandava nenhuma noticia eu escrevi para ele um e-mail de quinze linhas e tudo que ele respondeu foi que estava bem e que voltaria em breve, tomei o meu café da manha terminei quase na mesma hora em que a campainha tocou me levantei rapidamente e andei apressado em direção a porta, enquanto caminhava ouvi minha mãe gritar.
Carla: - Diz pro Tiago mandar um beijo pra mãe dele.
Gabriel: - Pode deixar mãe.
Ao abrir a porta meu queixo quase foi ao chão, Tiago sorriu pra mim com aquele sorriso que eu conhecia tão bem, mas ele estava diferente, seu corpo magro continuava o mesmo, mas ele estava sem óculos e sua postura era diferente parecia mais confiante, será que foi efeito da francesa.
Gabriel: - Cadê seu óculos?
Tiago: - Não estou usando mais.
Gabriel: - Lentes?
Tiago: - Não!
Gabriel: - Você não enxergava nada sem os óculos, como agora você esta vendo sem eles.
Tiago: - Não sei ao certo, mas eu não preciso mais deles.
Aquilo era estranho pra mim, primeiro ele deixa de dar noticias durante uma semana, agora aparece totalmente curado da sua miopia, eu tinha certeza que tinha algo que ele não havia me contado, mas tinha certeza que ele me contaria quando se sentisse à vontade para faze-lo.
Tiago: - Vamos cara ou vamos nos atrasar.
Gabriel: - claro!
Tiago era a pessoa mais otimista que eu conhecia, uma vez ele apanhou de dois garotos e ao invés de chorar ele sorriu e disse que podia ter sido pior, ou quando ele teve anemia e teve que comer fígado com purê de batatas e feijão durante um mês, qualquer pessoa teria reclamado, mas tudo que ele disse foi que podia ser pior, podia ser abóbora no lugar da batata, enquanto caminhávamos, ele parecia empolgado com o primeiro dia de aula tive vontade de perguntar, mas ele falou antes.
Tiago: - Esse vai ser o nosso ano!
Gabriel: - Não faço questão – Eu menti.
Tiago: - É o nosso ultimo ano cara, ninguém vai lembrar da gente.
Gabriel: - Eu lembrarei de você.
Tiago: - Eu sei.
Ele abaixou a cabeça olhando para o chão como se buscasse palavras pra me contar alguma coisa, eu sei que devia ter perguntado a ele o que o estava afligindo, mas por algum motivo eu não fiz, ele então me olhou e sorriu coçando a cabeça.
Tiago: - Depois da aula eu quero te mostrar uma coisa.
Gabriel: - Por que não mostra agora?
Tiago: - Por que não quero que ninguém mais veja.
Não sei o que ele queria me mostrar só sei que a curiosidade estava me matando, nós chegamos na escola e lá estavam os mesmos adolescentes que eu costumava ver no ano anterior, a maioria eram fantasmas pra mim, mas alguns eu conhecia falei com eles algumas vezes como o Simon um garoto gordinho e ruivo com algumas sardas no rosto, quando ele era mais novo costumavam chamar ele de paty pimentinha, obvio que ele não achava isso tão engraçado quanto os outros, Tadeu um dos poucos negros que estuda aqui, ele ganhou bolsa de estudo, alguns alunos zombam dele por ele ser o único aqui que pode ser chamado de pobre, Matias que lançava seu olhar apaixonado para Isabel, a garota mais bonita da escola seu cabelo vermelho como o fogo era um belo contraste com seus olhos verdes esmeralda, sua pele branca parecia ainda mais branca, ela sempre tão cercada de amigos dessa vez estava sozinha, e assim parecia querer ficar, eu dei um passo em direção a ela, foi quando eu vi o Samuel, ele estava diferente, Estava usando óculos escuros, e uma bengala que os cegos usam, mas ele não era cego pelo menos não da ultima vez que eu o tinha visto.
Tiago: - Aquele é o Samuel – Tiago perguntou incrédulo.
Gabriel: - É ele sim, vamos lá ver o que houve.
Eu e Tiago nos aproximamos de Samuel, quando estávamos a uns cinco passos de alcançá-lo ele parou e girou o corpo em nossa direção.
Samuel: - Como vão vocês? Tiago, Gabriel?
Tiago: - Cara por um momento agente achou que você estivesse cego.
Samuel: - E estou.
Gabriel: - então como você sabia que era agente?
Samuel: - Pelos passos.
Gabriel: - Eu lamento.
Samuel: - Muito gentil.
Tiago: - Mais o que houve?
Samuel: - Uma explosão
Tiago: - Podia ter sido pior.
Gabriel: - Tiago – Eu o repreendi.
Tiago: - Desculpa.
Samuel: - Você está certo podia ter sido pior, acho que tenho que agradecer a Deus por só ter ficado cego.
Gabriel: - Se precisar de alguma coisa... – ele me interrompeu antes que pudesse terminar.
Samuel: - Devo esta parecendo péssimo pra você me oferecer ajuda.
Por algum motivo ouvir aquilo me atingiu de uma forma como se tivessem enfiado agulhas no meu peito, o que será que eles pensavam de mim, será que eles achavam que eu era indiferente ao sofrimento dos outros, que tudo que me importava era eu mesmo.
Samuel: - Me desculpe, eu não quis lhe ofender.
Ele deu as costas para a gente e foi se afastando, mas como ele sabia que o que ele disse tinha me incomodado.
Tiago: - Da pra acreditar nisso.
Gabriel: - É uma pena.
Tiago: - Vamos pra sala de aula.
Gabriel: - Claro.
Caminhamos para a sala e assistimos a uma aula que a cada pergunta que a professora fazia Tadeu respondia antes que qualquer um tivesse a chance de responder o que deixou alguns alunos irritados mesmo eles não sabendo as respostas, Todos nós sabíamos que o Tadeu era inteligente mais hoje ele estava parecendo um computador repleto de informações, obvio que não foi uma boa idéia ele demonstrar todos esses conhecimentos no meio de tanta gente burra, o que aconteceu foi o que geralmente acontece com pessoas inteligentes, na hora da saída ele apanhou, eu e o Tiago observamos a surra que ele levou, não era só agente havia vários outros estudantes assistindo, alguns incentivando, outros indiferentes, nos aproximamos quando os garotos foram embora, não que estivéssemos com medo mais àquela luta não era nossa, o ajudei a se levantar enquanto Tiago pegava os livros e cadernos dele que estavam espalhados, seu rosto estava sangrando pude ver na expressão dele o quanto ele estava se sentindo Humilhado, as pessoas passavam olhando para ele.
Tiago: - Você ta bem?
Tadeu: - Estou ótimo – Ele disse sem olhar para gente.
Gabriel: - Quer que agente ligue pra alguém, pra vim te buscar.
Tadeu: - Não obrigado!
Tiago: - Não liga pra aqueles caras, eles são uns idiotas, mas você também podia ter pego mais leve, não precisava mostrar que é tão inteligente.
Tadeu – esta querendo dizer que é minha culpa o fato de eu ser mais inteligente que vocês – Ele disse isso repleto de ódio.
Gabriel: - Não foi o que ele quis dizer.
Tadeu: - Foi exatamente o que ele disse.
Tiago: - Foi mau cara.
Tadeu pegou suas coisas e foi embora irritado, o ultimo olhar que ele nos deu me fez sentir um frio na espinha.
Tiago: - Pessoal mal agradecido.
Gabriel: - Vamos.
Tiago: - Estou morrendo de fome, vamos comer alguma coisa.
Gabriel: - Claro.
Fomos ate uma lanchonete perto da escola Tiago pediu um chesseburger com fritas e milkshake, eu preferi o Hambúrguer sem cebola e refrigerante médio.
Tiago: - Cara você precisa conhecer a França.
Gabriel: - Já fui lá quando era pequeno, não achei tudo isso.
Tiago: - Eu adorei, pretendo voltar no final do ano.
Gabriel: - Ficar dois meses fora de novo.
Tiago: Se eu não tiver nada melhor pra fazer.
Uma coisa me incomodava desde do final do ano passado, o que eu farei da minha vida quando esse ano terminar, que carreira vou seguir pensei em suicídio, mas percebi que era trágico de mais, mas ao mesmo tempo seria poético como uma tragédia grega, as pessoas diriam - ele tinha a vida toda pela frente por que foi fazer isso, será que não pensou na família, minha mãe com certeza sofreria muito, será que o Tiago tinha a mesma duvida.
Gabriel: - Já sabe que carreira vai seguir?
Tiago: - Não sei, e no momento isso é o que menos me preocupa.
Gabriel: - É uma decisão importante.
Tiago: - É por isso que eu não quero me preocupar com isso agora, mesmo por que talvez eu tire todo o ano que vem pra viajar o mundo, me encontrar como pessoa.
Gabriel: - Viajar por um ano inteiro, eu sei que sua mãe tem grana mais não sei se eles bancariam tal aventura.
Tiago: - Não vai ficar tão caro assim.
Gabriel: - Eu acho que vai.
Tiago: - Como eu disse mais cedo, tenho uma coisa pra te mostrar termine de comer e nós iremos.
Gabriel: - Ok.
Comi o mais rápido que eu pude, praticamente não estava mastigando só estava engolindo a comida, Tiago começou a comer rápido também parecia ate que estávamos competindo para ver quem terminava primeiro, algo que agente fez bastante enquanto éramos mais jovens, caminhamos para fora da lanchonete, as pessoas conversavam, eu podia ouvir o canto de alguns pássaros que quase não podia ser ouvido com o barulho de tantos carros, nós caminhávamos pela rua eu estava seguindo Tiago, ele parecia saber exatamente para onde estava indo enquanto eu só podia esperar, foi quando tudo aconteceu o som estridente de pneus fritando na pista com a freada de um carro, antes que eu pudesse girar meu corpo o suficiente para ver, ouvi o impacto de uma batida e pude ver o carro que recebeu a pancada capotar na pista atingindo outros carros e parando com as rodas para cima, pessoas aterrorizadas assistiam a tudo incrédulas, pareciam não ouvir os gritos daquela mulher e daquelas crianças que estavam dentro do Carro, ninguém se mexia para ajudar o choque passou, eu sabia exatamente o que tinha que fazer, aos poucos meu corpo começou a se mexer e caminhei lentamente em direção ao carro, pude ouvir a voz de espanto do Tiago quando ele viu o que eu estava a ponto de fazer, eu corri o mais rápido que eu pude ate aquele carro, ouvi as pessoas comentar que eu era louco enquanto outros diziam para chamar uma ambulância.
Tiago: - Volta aqui Cara, Não seja louco! – Pude ouvir Tiago Gritar.
Ajoelhei-me ao lado do carro pude ver que a mulher estava presa pelo cinto, no banco de trás havia duas crianças uma estava desacordada, não sabia se estava viva ou morta mais sabia que precisava tira-las dali o mais rápido possível, a mãe gritava desesperada para que eu tirasse as filhas dela do carro.
Gabriel: - Calma, a senhora consegue abrir a porta?
Ela esticou o braço o Maximo possível, mas não conseguiu e começou a chorar.
Gabriel: - Não chora eu vou tirar vocês daí – Tentei parecer confiante.
Tiago: - Sai logo daí antes que esse carro vá pelos ares.
Tiago gritou parecendo desesperado talvez ele estivesse vendo algo que minha visão momentaneamente limitada não me permitia ver, tenho quase certeza que ele gritou mais alguma coisa, mas não consegui entender, comecei a esmurrar o vidro do carro parecia que nada acontecia nenhum arranhão, somente a mancha de sangue que aumentava a cada golpe que eu desferia, mas de repente com um único golpe o vidro se partiu, a mulher dentro do carro me olhou como se eu tivesse feito algo impossível carreguei uma das crianças para longe do carro e entreguei para uma mulher que estava perto, voltei e tirei a outra menina, só faltava a mãe, me esgueire e tentei soltar o cinto do conector.
Mãe: - Por favor, me tira daqui.
Gabriel: - Estou tentando moça.
Com uma força que eu não sabia possuir parti a correia do cinto de segurança, a ajudei a sair do carro, ela correu o Maximo que conseguia para longe do carro me arrastei para fora e tudo aconteceu tão rápido um zumbido e logo depois uma explosão, senti o impacto, minha pele queimar como se eu tivesse sido atirado dentro de um mar de chamas meu corpo foi atirado contra a vidraça de uma loja senti os cacos de vidros me cortarem e grudarem no meu corpo, bati com violência contra o chão, a dor era insuportável tudo que eu queria naquele momento era morrer, mas por algum motivo não era isso que estava acontecendo, a dor foi passando, não queimava mais, meus ossos pareciam esta voltando para o lugar, já podia mexer meu braço me sentei e comecei a tirar alguns cacos de vidro que estavam presos em meu corpo, foi quando Tiago entrou na loja e me olhou atônito, ele parecia esta procurando as palavras olhei para mim e vi que minhas roupas estavam um trapo, pelo menos o que sobrou dela.
Tiago: - Você não morreu?
Gabriel: - Você pensou tanto pra dizer isso.
Tiago: - Você não viu o que aconteceu, você vôo pelos ares, você estava a menos de um metro do carro quando ele explodiu, não tinha chances de você ter sobrevivido.
Gabriel: - Eu sei.
Tiago: - Você não esta nem ferido.
Gabriel: - Se servi de consolo há alguns segundos atrás eu estava desejando morrer tamanha era a dor que eu estava sentindo.
Tiago: - Você nem ao menos está ferido.
Ele estava certo isso era impossível, eu deveria esta morto, ou no mínimo agonizando, mas não sinto nada disso muito pelo contrario me sinto ótimo, como se nada tivesse acontecido, tudo o que eu aprendi ate hoje me diz que o que eu acabei de viver é impossível.
Tiago: - Isso é ...
Gabriel: Impossível?
Tiago: - Eu ia dizer incrível.
Gabriel: - Eu fico com o impossível.
Tiago: - Na verdade não é não, faz sentindo... Você se regenera igual ao wolverine.
Gabriel: - Essa é a sua explicação.
Tiago: - Consegue se levantar?
Levantei-me normalmente e nós saímos pela porta dos fundos, corremos, era incrível que eu pudesse esta correndo, foi quando eu senti Tiago me segurar e meus pés não tocaram mais o chão, ele estava voando, eu estava morrendo de medo mais ele estava voando.
Gabriel: - Você esta voando.
Tiago: - Eu sei.
Gabriel: - Como isso é possível?
Tiago: - Acho que da mesma forma que você pode se regenerar.
Gabriel: - Não a garantias que eu possa.
Tiago: - Se eu te largar agora e você se espatifar no chão, tenho certeza que você sobreviveria, quer tentar?
Gabriel: - Nem pense nisso.
Tiago: - Relaxa!
Gabriel: Quando isso começou com você?
Tiago: - A mais ou menos uma semana.
Gabriel: - Por que você não me contou?
Tiago: - Eu ia contar.
Gabriel: - Por que não contou antes?
Tiago: - Fiquei com medo que você me achasse uma aberração, mas agora eu vejo que você também é uma.
Gabriel: Não sou uma aberração.
Tiago: - Se regenerar não é algo muito comum.
Ele pousou em cima de um prédio a vista de lá era incrível, ele parecia preocupado com alguma coisa, talvez tenha se dado conta que alguém pode ter nos visto voando.
Tiago: - Será que isso aconteceu só com agente.
Gabriel: - Não sei, na verdade nem sei o que foi que aconteceu.
Tiago: - Eu vôo e você se regenera foi isso que aconteceu.
Gabriel: - Mais como aconteceu.
Tiago: - Como é que eu vou saber?
Continuamos a olhar pro horizonte sentados no parapeito do prédio, em outras circunstancias eu teria ficado com medo de cair, mas depois de tudo que passei hoje, isso não me importava mais, na pior das hipóteses o Tiago voaria e me seguraria antes de eu cair, mas acho que ele me deixaria cair só pra ter certeza que eu posso me regenerar, as horas foram passando e nós ficamos ali tentando entender buscando uma explicação lógica, talvez esse fosse o problema, algo lógico não explicaria o que esta acontecendo com agente, o que estávamos nos tornando... Perguntas que eu não posso responder pelo menos não agora.
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Curti você escrevendo em prosa Dante ^^
ResponderExcluirComeçando de novo... ja nem lembrava de alguns detalhes... Muito interessante essa loucura toda xD Curtindo demais!
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