sábado, 11 de fevereiro de 2012

A Escuridão E O Amanhecer Capitulo 16



CAPITULO 16 – O CONFRONTO – Gabriel

Deitado em meu quarto pensando em como as coisas com a Alice são sempre tão difíceis, como ela pode esperar por alguém que talvez nunca mais veja, enquanto eu estou aqui pronto pra lhe dar o meu coração isso não é justo mais o que eu estou pensando eu sei muito bem que a vida não é justa, o ruído da janela do meu quarto sendo aberta interrompeu meus pensamentos, ela se abriu sozinha criei uma bola de gelo e estava pronto para atirar quando Suzana entrou levitando ela pousou perto da janela, e carregava um jornal.
Gabriel: - Você pode voar – Eu perguntei surpreso.
Suzana: - Na verdade eu só posso levitar – Ela respondeu.
Gabriel: - Você podia ter tocado a campainha – Eu disse enquanto me levantava.
Suzana: - Eu gosto de entradas marcantes – Ela disse Em tom de brincadeira.
Ela jogou o jornal na minha direção eu o parei no ar e fiz ele vir ate mim e pousar na minha mão.
Suzana: - Você esta controlando bem os poderes – Ela disse.
Gabriel: - Tenho uma cidade para proteger – Eu disse.
Eu olhei o jornal procurando por alguma noticia diferente, que no ponto de vista da Suzana merecesse minha atenção, e achei uma que falava sobre uma jovem que esta curando as pessoas com um toque.
Gabriel: - Acha que ela é igual agente – Eu perguntei.
Suzana: - sim – Ela respondeu – E nós precisamos chegar nela antes da Nabucodonosur chegue.
Gabriel: - Não estou a fim de lutar hoje – Eu disse desanimado.
Suzana: - Não seja burro ela pode curar o seu amigo – Ela disse – Sem contar que temos uma certa obrigação com a nossa espécie – Ela concluiu.
Gabriel: - Vamos lá então – Eu disse.
Coloquei uma camisa sobre a camiseta que eu estava usando.
Suzana: - Vamos lá – Ela disse enquanto caminhava para sair pela janela.
Gabriel: - Oi aonde você vai – Eu perguntei.
Suzana: - Você não disse vamos lá – Ela perguntou.

Gabriel: - Vamos sair pela porta como pessoas normais – Eu disse.
Suzana: - Você sabe muito bem que não somos normais – Ela disse com um sorriso irônico.
Saímos pelo portão principal com passos apressados, para minha surpresa Alice estava indo ao meu encontro.
Alice: - Gabriel eu posso falar com você um minuto – Ela perguntou.
Eu queria ficar e falar com ela, mas a Suzana não parecia está muito a fim de esperar, mesmo por que um minuto pode significar vida ou morte para o Tiago.
Gabriel: - Alice você não faz idéia do quanto eu gostaria de falar com você – Eu Disse – Mais agora eu preciso fazer uma coisa que não pode ser adiada.
Alice: - Tudo bem – Ela disse.
Aproximei-me mais dela e lhe dei um beijo na testa, Suzana ficou desconfortável com a cena.
Gabriel: - Assim que eu voltar te ligo – Eu disse.
Ela sorriu timidamente eu quase não estava me agüentando de curiosidade de saber o que ela queria me dizer, Suzana e eu caminhamos pela rua.
Suzana: - Bonitinha a sua namorada – Ela disse.
Gabriel: - Ela não é minha namorada – Eu disse de um modo triste.
Suzana: - Mais você gostaria que fosse – Ela disse.
Gabriel: - Sim – Eu disse.
Suzana: - Você não deveria desistir, por que pelo olhar dela, ela também tem uma queda por você – Ela disse.
Eu queria acreditar nas palavras dela, devo admitir que um pequeno sorriso de esperança surgiu no canto da minha boca, mas logo vieram as lembranças dela que ainda estavam presas em minha cabeça e o sorriso sumiu.
Gabriel: - Queria que isso fosse verdade – Eu disse.
Suzana: - Qual é Gabriel, o cara mais forte do mundo não tem alto confiança pra lidar com uma garota – Ela disse.
Gabriel: - Você não sabe de nada Suzana – Eu disse irritado.
Suzana: - Você acha que é o único que sofre ou já sofreu por causa de um amor Gabriel – Ela perguntou.
Eu não havia me dado conta que eu não sabia nada sobre ela o que ela tinha passado antes de me atacar no hospital, mas eu não precisava absorver as lembranças dela pra saber que ela também tinha um amor ausente.

Gabriel: - Me desculpa – Eu disse.
Suzana: - Me desculpa também – Ela disse – Eu não tenho o direito de me meter na sua vida.
Continuamos a caminhar ate o ponto de ônibus, mas Suzana parou.
Gabriel: - O que houve – Eu perguntei.
Suzana: - Vamos chegar muito mais rápido se você for voando – Ela disse.
Eu balancei a cabeça concordando com ela, caminhamos ate um ponto com pouco movimento de pessoas, a segurei firme e voamos, depois de cerca de vinte minutos pousamos num pequeno sitio, a primeira coisa que Suzana fez ao tocar o chão foi vomitar.
Suzana: - Lá se foi meu café da manha – ela disse limpando o canto da boca.
Gabriel: - Isso aqui não deveria esta mais cheio – Eu perguntei.
Suzana: - Talvez eles já estejam aqui, ou já a tenham levado – Ela disse enquanto recuperava o ar.
Gabriel: - E se ela não quiser ir curar o Tiago, acho que ele não sobreviveria a uma viajem dessas – Eu disse preocupado.
Caminhamos para a porta de entrada.
Suzana: - Por mais que ela não queira ir, você absorve os poderes dela e pronto – Ela disse sabiamente.
Ela despertava uma grande curiosidade em mim, será que ela sempre foi assim, de respostas rápidas, e sempre parece que sabe exatamente o que esta fazendo, eu queria ter a confiança que ela tem.
Suzana bateu três vezes na porta da casa e nós ficamos esperando, 30 segundos depois ela se preparava pra bater de novo, mas eu ouvi passos e segurei a mão dela.
Gabriel: - Não precisa bater de novo, vem vindo alguém – Eu disse.
Suzana: - Não ouço ninguém – Ela disse.
Uma senhora de aparência cansada e de longos cabelos negros abriu a porta, seu nome é Lucia.
Gabriel: - Queremos falar com a garota que cura – Eu disse.
Lucia: - Lamento ela não esta atendendo hoje – Ela disse calmamente.
Suzana: - Moça nós precisamos muito falar com ela – Ela disse meio alterada.
Lucia: - Ela não esta atendendo ninguém hoje, por favor, vão embora.
Ela ia fechar a porta mais Suzana usou seus poderes para paralisar a Lucia.
Suzana: - Nós viemos de muito longe pra falar com ela, e nós vamos você entendeu – Suzana disse de um jeito que me deixou preocupado.
Gabriel: - Para com isso Suzana – Eu disse.
Suzana: - Você fica aqui –Ela disse para a Lucia.
Caminhamos pelo corredor estreito da casa havia três portas, eu parei em frente à segunda porta.
Suzana: - Como você sabe que é ai – Ela perguntou.
Gabriel: - posso ouvir a respiração dela – Eu respondi.
Bati na porta antes de entrar, quando entramos ficamos surpresos com a garota, sua pele pálida combinando com seus cabelos tão negros davam a ela uma aparência meio fantasmagórica, mas não era só isso seu corpo magro e frágil davam a ela um aspecto doente, ela olhou atentamente para a gente por alguns segundos.
Sara: - Vocês não estão doentes – Ela disse.
Gabriel: - Realmente não estamos, só viemos aqui para que eu absorva seus poderes – Eu Disse.
Sara: - Então você veio me matar – Ela perguntou calmamente.
Gabriel: - Não –Eu disse – Eu não vim aqui para mata-la.
Sara: - Então como você pretende absorver os meus poderes – ela perguntou.
Não sabia do que Ela estava falando, eu não preciso matar ninguém, mas me lembrei do que aquele garoto que controla os ventos disse enquanto estávamos lutando sobre eu ter matado alguém que tinha o poder de se regenerar.
Gabriel: - Eu não preciso matar ninguém para absorver os poderes – Eu disse.
Sara: - Pelo que eu sei o único jeito de um de nós absorver os poderes e matando o outro – Ela disse.
Olhei para a Suzana e ela parecia desconfortável com o que a menina havia acabado de dizer, estava claro que ela já sabia disso, mas eu precisava ouvir ela dizer.
Gabriel: - Você sabia disso – Eu perguntei.
Suzana: - Sim – Ela respondeu.
Gabriel: - Esse era o seu plano, me matar e roubar meus poderes – Eu perguntei.
Ela hesitou em responder, nem ao menos conseguia olhar para mim.
Suzana: - no começo sim, mas eu desisti de tentar – Ela disse envergonhada.
Gabriel: - Por que – Eu quis saber.
Suzana: - Eu não tinha certeza se seria bem sucedida, e não estou a fim de te ter como inimigo.
Sara: - Seu coração esta doente – Ela disse para Suzana.
Suzana: - Meu coração está ótimo garota – Ela disse.
Sara: - Sim ele esta – Ela insistiu – Ele esta cheio de ódio, dor e sentimentos de vingança.
Suzana abaixou a cabeça eu vi que ela queria responder, seu coração acelerou, sua respiração mudou, mas as palavras não saíram da boca dela.
Sara: - E o seu – Ela disse olhando pra mim – Está cheio de culpa e medo.
Suzana: - Ele é indestrutível, imortais não tem por que ter medo –Suzana disse.
Sara: - É justamente por isso que ele tem medo, pensar o quanto ele vai viver alem daqueles que ele ama – Ela disse.
Ela estava certa eu já havia pensado nisso, eu não queria ver minha mãe morrer, o Tiago, a Alice, esse poder também pode ser uma maldição muitas pessoas podem dizer o contrario, mas no fundo ninguém gostaria de viver pra sempre.
Suzana: - Chega de ouvir essa garota –Suzana disse irritada – Você já absorveu os poderes dela.
Gabriel: - Eu não sei – Eu respondi.
Suzana tirou um canivete do bolso da calça e fez um corte na mão e estendeu na minha direção para que eu curasse.
Gabriel: - Como você faz – eu perguntei a Sara.
Sara: - Só pense em curar o ferimento – Ela disse.
Eu toquei a mão da Suzana e pensei que a mão dela ia se curar, mas não consegui nada.
Gabriel: - Eu não entendo.
Sara tocou a mão de Suzana que se curou instantaneamente.
Sara: - Quais poderes você possui – Ela perguntou.
Eu disse todos os poderes que eu tinha, ela ouvia atentamente enquanto eu falava, Suzana parecia já esta impaciente.

Sara: - Então é isso – Ela disse – Você já absorveu o poder de se regenerar então não pode absorver o poder de curar.
Suzana: - Quer dizer que ele não pode ter todos os poderes – Suzana perguntou.
Sara: - É como se houvesse uma incompatibilidade, se você absorver o poder da água, não vai conseguir o poder do fogo, por exemplo – Ela explicou.
Suzana: - Como você sabe tanto – Suzana perguntou desconfiada.
Sara: - Um amigo me disse – Ela se limitou a responder.
Suzana: - Posso saber quem é esse seu amigo – Suzana perguntou de forma hostil.
Gabriel: - Então você terá que vir comigo e curar meu amigo – Eu disse quase que como uma ordem.
Sara: - Me desculpe – Ela disse triste – Eu não posso ir com você.
Suzana: - Por que não – Suzana perguntou.
Sara: - Por que eu estou morrendo – Ela disse.
Eu já havia reparado na aparência doente dela, mas ela parecia não se importar com o fato de esta morrendo.
Suzana: - Por que você não se cura – Suzana perguntou.
Sara a olhou com um sorriso amistoso.
Sara: - Por que eu não posso, eu posso curar todo o mundo, menos a mim mesma irônico não – Ela perguntou.
Gabriel: - O que você tem – Eu perguntei.
Sara: - Uma doença degenerativa, eu não posso nem mais andar, minhas pernas não agüentam.
Suzana: - Quanto tempo você ainda tem – Suzana perguntou num tom mais amistoso.
Eu poderia ate jurar que ela estava triste com o fato da Sara esta morrendo.
Sara: - Quando a doença foi diagnosticada os médicos disseram que eu não passaria dos quatorze, já estou com dezessete, mas eu sinto que meu corpo esta chegando no limite.
Gabriel: - Eu lamento – eu disse.
Sara: - Eu também lamento Gabriel – Ela disse – Lamento muito que você não possa absorver meus poderes quem sabe você poderia me curar.
Gabriel: - E meu amigo – Eu disse.
Sara: - Acho que se você me matar meus poderes funcionaram em você.

Suzana: - Você disse que por ele se regenerar ele não poderia absorver seus poderes – Suzana disse.
Sara: - Eu disse que ele não poderia absorver o meu poder usando os poderes dele, mas a nossa espécie pode ficar com os poderes se matar.
Suzana: - Ela esta morrendo Gabriel o poder dela vai ser mais útil com você do que debaixo da terra – Suzana disse com uma frieza assustadora.
Gabriel: - Eu não vou mata-la – Eu disse irritado.
Suzana: - Pode ser a única chance de salvar seu amigo – Ela disse.
Eu não conseguiria, por mais que a vida do Tiago dependesse disso eu não conseguiria mata-la, mas eu não conseguia parar de pensar se o Tiago a mataria para me salvar.
Suzana: - Vai chegar o dia que você vai acabar tendo que matar alguém Gabriel.
Minha atenção foi direcionada para o lado de fora da casa, eu podia ouvir claramente vários passos se aproximando da casa.
Suzana: - O que houve – Ela perguntou apreensiva.
Gabriel: - Tem gente vindo – Eu disse.
Suzana: - Fica aqui garota – Suzana disse.
Fomos para a sala, Lucia estava caída no chão em pé ao lado dela estava um jovem de trejeitos estranhos ele usava sobra em volta dos olhos.
Davi: - Olá não sabia que tinha companhia – Ele disse e fez um gesto com a cabeça três homens usando roupas semelhantes às usadas pelas tropas de choque entraram com arma em punho e atiraram Suzana parou as balas antes de chegar ate nós as balas eram diferentes das que eu já havia visto, Suzana fez um movimento com a mão direita e os três voaram com violência contra a parede.
Davi: - Ora, ora, então você tem poderes, Eu também – Ele disse.
A mão dele ficou envolta com eletricidade e antes que eu pudesse fazer alguma coisa ele eletrocutou a Suzana que caiu desmaiada.
Davi: - Sua vez – Ele disse confiante.
Antes que ele pudesse me atacar eu usei o poder do vento e o arremessei contra a parede, fui ate Suzana verificar se ela estava bem, mas não percebi que ele ainda estava acordado e ele me atingiu com uma grande descarga elétrica.
Davi: - Interessante você absorve os poderes – Ele disse – Será que vai absorver os meus também.
Aquela descarga elétrica estava confundindo todo o meu celebro, eu queria usar os meus poderes, mas nenhum deles estavam funcionando na verdade o poder de cura estava caso o contrario eu já teria desmaiado igual à Suzana.
Davi: - Por que você não cai – Ele disse.
Enquanto eu lutava para me levantar, a descarga elétrica não cessava.
Davi: - Chega de brincar esta na hora de dormir – Ele disse.
A outra mão dele também ficou envolto com eletricidade ele ia me atacar quando foi atingido na cabeça por um vaso, mesmo atordoado olhei para onde Suzana havia caído ela estava sentada no chão com a mão estendida na direção do garoto que controla a eletricidade que agora está caído no chão.
Suzana se levantou com dificuldade e caminhou cambaleante na minha direção, e se sentou ao meu lado.
Suzana: - Por que você não usou seus poderes – Ela perguntou.
Gabriel: - Eu não consegui – Eu respondi.
Suzana: - Por que – Ela perguntou.
Gabriel: - Eu não sei – Eu respondi.
Suzana: - Consegui usa-los agora – Ela perguntou.
Eu me concentrei em tentar mover um porta-retratos sobre a cômoda mais eu não consegui, mas consegui ouvir que havia mais gente do lado de fora.
Gabriel: - Tem mais gente lá fora – Eu disse enquanto me levantava.
Suzana: - Maravilha – Ela disse se levantando.
Gabriel: - Fica aqui – Eu disse.
Caminhei em direção a porta.
Suzana: - Você mal esta se agüentando em pé – Ela disse.
Gabriel: - Eu sou o herói aqui – Eu disse.
Ao sair o sol ofuscou meus olhos por um breve instante, olhei atentamente e parado a alguns metros de mim estava o garoto que eu lutei outra noite parada a alguns metros dele estava uma jovem fisicamente parecida com ele.
Filipe: - Saia do caminho – Ele disse.
Anna: - Deixa comigo – Ela disse dando um passo à frente.
Seus olhos ficaram totalmente negros, e uma forte luz emanou dela, de repente me deu um branco total tudo que estava em minha mente sumiu, mas começaram a voltar.
Anna: - Agora vá embora – Ela disse.
Gabriel: - Por que eu iria, ainda não acabei com vocês –Eu disse.
Ela ficou surpresa, o garoto também eu pude notar pelo olhar que ele lançou a ela.
Anna: - Tudo bem então – Ela disse.
Seus olhos ficaram negros outra vez mais antes que ela pudesse atacar outra vez eu a ataquei com fortes ventos que fizeram ela cair.
Filipe: - Você – Ele disse finalmente percebendo quem eu era.
Ele começou a se concentrar pude sentir o vento ao redor ele me atacou com uma espécie de tornado que ele produziu, eu também o ataquei com o mesmo golpe, ficamos medindo força, mas o golpe dele era mais forte e eu não pude agüentar e fui atingido o golpe fez com que eu voasse contra a parede da casa, ele continuou atacando sem me dar chance de me recuperar por completo.
Suzana: - Hei idiota – Suzana disse.
Ela estava com sua mão estendida na direção da garota, varias pedras estavam rodeando a garota pedras do tamanho de um punho.
Suzana: - Se você não parar de atacar ele, essas pedras vão atingir a sua irmã – Ela disse.
Ficou bem claro pra mim naquele momento que o quê Suzana estava fazendo não era só pra me ajudar, era algo pessoal com eles.
Anna: - Não de ouvidos a ela Filipe ataque – A garota disse com um olhar furioso.
Suzana fez com que uma pedra atingisse a garota que caiu de joelhos no chão, o garoto estava furioso.
Anna: - Filipe, não ataque – Ela disse com sua mão sobre o ferimento em sua cabeça.
Suzana: - Isso não é nem 10 % da dor que vocês me causaram – Ela disse rangendo os dentes.
Anna: - Mal agradecida – A garota disse.
Suzana: - Por que – Ela perguntou.
Antes que ela pudesse receber uma resposta ela foi eletrocutada e eu também.
Davi: - Não precisa agradecer – Ele disse para os outros dois.
Vi quando o jovem que controla o vento deu um passo a frente como se tivesse sido atingido por alguma coisa invisível.
Anna: - O que houve Filipe – A garota perguntou.
Filipe a olhou de uma forma diferente não parecia preocupado com ela, então sem que ninguém esperasse, ele a atacou com uma rajada de ventos que a lançou a uns quatro metros de distancia, Davi olhou para Filipe sem entender o que estava acontecendo, ele não sabia se continuava a me eletrocutar ou se atacava o garoto do Vento.
Davi: - O que você esta fazendo Filipe – Ele perguntou Confuso com a situação.
Filipe olhou na nossa direção e caminhou.
Anna: - Ataca Davi, Ele esta sendo controlado – Ela gritou antes de Filipe, ou seja, lá quem o estivesse controlando ataca-la outra vez fazendo com que ela caísse desmaiada.
Davi: - Quem é você – Ele perguntou numa mistura de medo e curiosidade.
Filipe começou a formar um redemoinho de ventos e Davi a concentrar eletricidade em suas mãos, eu sabia que aquele era um bom momento para atacar, mas por algum motivo eu não estava conseguindo usar nenhum dos meus poderes além do poder de me regenerar, mas antes que eles se atacassem uma bola de fogo cruzou o ar e explodiu ao tocar no chão, os olhares foram direcionados para um garoto que caminhava na nossa direção.
André: - Já chega Davi! – ele disse de forma autoritária.
Davi: - Temos ordens de levar a garota – ele disse – Ordens do seu pai.
André: - Pode deixar que eu me entendo com meu pai – Ele disse sem parecer preocupado, ele parou diante de Filipe.
Davi: - Você que sabe – Ele disse enquanto caminhava ate Anna.
André: - Será que você pode deixar o Filipe ir Mateus – Ele perguntou.
Filipe caiu de joelhos no chão, André se abaixou para ajuda-lo a se levantar.
Filipe: - O que houve – Ele perguntou confuso.
André: - Um dos truques novos do Mateus – Ele respondeu.
Filipe: - Temos que pegar a garota – ele disse.
Mateus se materializou para a surpresa de Filipe que se levantou pronto pra atacar.
André: - Não faça isso Filipe – Ele ordenou.
Mateus: - Vão embora – Mateus disse – E não voltem aqui – ele ordenou.
Filipe: - Nós não vamos fazer isso – Filipe disse.
André: - Não voltaremos – André falou calmamente.
Filipe: - E a garota – Filipe perguntou
André: - Ela não é uma ameaça Filipe – André disse, ele deu as costas para Mateus.
Mateus: - Você não vai ter outra chance de me capturar André – Mateus disse quase que como um desafio, André sorriu brevemente.
André: - Eu sei – André disse se afastando.
Filipe encarou Mateus por mais alguns segundos, apesar de Mateus esta de mascara seus olhos castanho claro ficavam muito evidentes.
Assim como eles chegaram, eles partiram, Mateus me ajudou a levantar, Suzana ainda estava desmaiada eu a peguei no colo e a levei para dentro e a coloquei no sofá.
Mateus: - Você esta bem – Ele perguntou.
Gabriel: - Sim – Eu respondi.
Mateus: - Leve sua amiga lá pra cima a Sara pode cura-la então vocês podem ir embora – Mateus disse.
Gabriel: - Quando você disse que podia salvar o meu amigo, você estava se referindo a ela – Eu perguntei.
Mateus – Sim – Mateus respondeu.
Gabriel: - Ela não pode ir ate lá cura-lo – Eu disse.
Mateus: - Eu sei – Mateus respondeu.
Gabriel: - Então você mentiu – Eu perguntei.
Mateus: - Não – Mateus Disse – Eu achei que você seria capaz de absorver os poderes dela, apesar dos cientistas da nabucodonosur acharem que pessoas com seu poder de absorver outros poderes também podem sofrer incompatibilidade.
Gabriel: - Eles estavam certos – eu disse.
Carreguei Suzana ate a Sara que com um toque curou todos os ferimentos que Suzana apresentava, nos despedimos dela sabendo que ela estava em boas mãos queria poder ajuda-la, mas era impossível antes de ir embora Mateus mandou que eu tivesse cuidado, pois alguma coisa estava acontecendo na cidade, e Voei com Suzana de volta para a Cidade.